quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Após acusações de Grondona, promotor pede prisão de Passarella, presidente do River

Um promotor público pediu, nesta quarta-feira, 50 dias de prisão para o presidente do River Plate, Daniel Passarella, e também a abertura de um processo para investigar os incidentes protagonizados pelos torcedores do time quando a equipe caiu para a segunda divisão, em junho desse ano.

Gustavo Galante incluiu no seu processo os principais dirigentes do River Plate. Para o promotor, "há quase uma centena de elementos para justificar a ação".

Passarella é acusado de permitir a entrada de mais torcedores do que o estádio do River suporta. O promotor afirma que no dia 26 de junho, quando o River empatou com o Belgrano, o público no Monumental era de 14 mil acima do permitido.

Após o jogo, o local virou um cenário de guerra e diversos atos de violência foram registrados. Galante solicita também que o estádio seja suspenso por 30 dias.

Além disso, Passarella também poderá ser investigado por tentativa de suborno. Ao fazer uma denúncia contra dois empresários nesta semana, o presidente da AFA, Julio Grondona, insinuou que o presidente do River tentou suborná-lo para evitar o descenso do time.

Neste domingo, o River Plate volta a jogar no Monumental, após a Associação de Futebol da Argentina (AFA) ter proibido a equipe de jogar no estádio por cinco rodadas.