Após quatro anos, o resultado prático da Timemania é irrisório. Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgada nesta quinta-feira pela "Folha de S. Paulo" revela que apenas 10% das dívidas dos clubes brasilerios com o fisco federal foram abatidos.
Quando criada a iniciativa, em 2007, o valor devido por todas as agremiações juntas era de R$ 968,2 milhões. Até agora, apenas R$ 97 milhões foram reduzidos deste montante. E, curiosamente, dirigentes dizem, baseados nos balanços individuais de seus times, que esta porcentagem de abatimento é impossível de ser real. Seria ainda menor.
É o caso do Corinthians, por exemplo, clube de maior arrecadação com a Timemania e que deve cerca de R$ 54 milhões ao governo. O abatimento deste total anualmente é de R$ 1 milhão, isto é, muito abaixo dos 10% gerais de recuo do valor devido nestes quatro anos.
"A Timemania precisa ser revista. É fundamental que exista, mas precis passar por uma reformulação", defendeu o diretor de finanças do clube paulista, Raul Corrêa da Silva. "Precisa ter maior comprometimento dos clubes na questão da publicidade e regras claras", seguiu o dirigente alvinegro.
O economista e ex-presidente do Palmeiras Luiz Gonzaga Beluzzo defende, até, que a redução irrisória pode significar que a dívida não tenha sido abatida e, sim, crescido. "Esses 10% de abatimento indicam que a dívida não está sendo amortizada. Pelo contrário, pode estar aumentando", avaliou.
Quando criada a iniciativa, em 2007, o valor devido por todas as agremiações juntas era de R$ 968,2 milhões. Até agora, apenas R$ 97 milhões foram reduzidos deste montante. E, curiosamente, dirigentes dizem, baseados nos balanços individuais de seus times, que esta porcentagem de abatimento é impossível de ser real. Seria ainda menor.
É o caso do Corinthians, por exemplo, clube de maior arrecadação com a Timemania e que deve cerca de R$ 54 milhões ao governo. O abatimento deste total anualmente é de R$ 1 milhão, isto é, muito abaixo dos 10% gerais de recuo do valor devido nestes quatro anos.
"A Timemania precisa ser revista. É fundamental que exista, mas precis passar por uma reformulação", defendeu o diretor de finanças do clube paulista, Raul Corrêa da Silva. "Precisa ter maior comprometimento dos clubes na questão da publicidade e regras claras", seguiu o dirigente alvinegro.
O economista e ex-presidente do Palmeiras Luiz Gonzaga Beluzzo defende, até, que a redução irrisória pode significar que a dívida não tenha sido abatida e, sim, crescido. "Esses 10% de abatimento indicam que a dívida não está sendo amortizada. Pelo contrário, pode estar aumentando", avaliou.
