segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Gigante Cássio deixa Ceni na saudade e garante 13º 'empatite'; Galo bica a Raposa

Não deu outra: com dois dos três piores ataques em campo, o Majestoso só poderia mesmo terminar em um inesquecível ‘oxo'.
Inolvidável por uma boa razão: Rogério Ceni perdeu um pênalti mandrake aos 44 minutos do segundo tempo, provavelmente no último clássico de sua carreira.
O gigante Cássio entrou em ação, defendeu o chute do coirmão e garantiu o 13º ‘empatite' no Brasileirão.
O soberano São Paulo segue sem vencer o Corinthians no Morumbi (50.282 pagantes). Agora, são 12 jogos, mais precisamente desde 11 de fevereiro de 2007.
Com 34 pontos, o time tricolor só não mergulhou novamente na zona do agrião queimado porque a nau vascaína foi a pique diante do Criciúma.
O ‘bando de loucos' chegou a 37 pontos e continua flutuando no meio da tabela, com o ‘fantasma' do rebaixamento no retrovisor.
Desde os primeiros minutos ficou clara a disposição das equipes, com o time são-paulino procurando mais o ataque e a equipe corintiana esperando ‘a bola do jogo' num contragolpe.
A grande chance apareceu no segundo tempo, mas Emerson ‘Bitoca' conseguiu a proeza de chutar para fora quando estava sozinho na frente de Rogério Ceni. Antes, já havia perdido uma boa oportunidade.
Embora tenha dominado a maior parte da partida, o São Paulo não criou grandes chances, principalmente na etapa final.
A melhor delas, aos 44 minutos, Rogério Ceni desperdiçou. E consagrou Cássio como herói: "Eu sabia que ele ia bater o pênalti naquele canto. Só esperei até o último momento para pular."
No Independência (15.368 pagantes), com um golaço do ex-são-paulino Fernandinho no final da partida, o Galo mostrou à Raposa devassa, mais uma vez, que 'caiu no Horto, tá morto'. Sem choro nem vela: em quatro jogos, três derrotas e um empate.
O campeão da Libertadores enquadrou o líder do Brasileirão no primeiro tempo, deu um pouco de sossego no começo do segundo, mas depois retomou o comando da partida.
O Cruzeiro sofreu a segunda derrota consecutiva, porém segue mais tranquilo na ponta que vaca na Índia. Soltar o grito de campeão é só uma questão de tempo. A diferença para o imortal Grêmio é de 10 pontos. Pode dar-se ao luxo de perder três jogos em 10.
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Pitacos da rodada.
 D'Alessandro, Otávio, Willians e Kleber deixam o lanterna Náutico de quatro e garantem a primeira goleada do Saci colorado, além do 'professor' Clemer na casamata do Beira-Rio até o final do Brasileirão, segundo promessa da cartolagem; Criciúma dispara três torpedos contra a nau vascaína e detona tabu de nove anos sem afundar o adversário - catarinenses e cariocas seguem repousando no subsolo do campeonato.
Sugismundo Freud. Os erros são a gasolina para o sucesso.
Matemática do 'pofexô'. Quem chegar aos 46 pontos poderá dormir sossegado e começar a fazer planos para o Brasileirão de 2014. O recado é do 'pofexô' Vanderlei Luxemburgo, após colocar a calculadora para funcionar. Ao Fluminense, time do 'mestre dos mestres', faltam 11 pontos para escapar do caldeirão do diabo. Com 35, a equipe flerta com a zona do agrião queimado. Sob o comando de Luxemburgo, o Fluminense acumula seis vitórias, oito empates e quatro derrotas, aproveitamento de 45,6%.
Dona Fifi. A farra do boi dominou as ruas próximas ao ‘New Maraca' antes do clássico Botafogo x Flamengo. Os cambistas ofereciam ingressos de R$ 80 por R$ 160.
Pif-Paf. O relacionamento entre o ‘pofexô' Vanderlei Luxemburgo e o presidente do Grêmio, Fábio Koff, lembra os bons momentos de um divórcio litigioso. Ao saber que o comandante do Fluminense havia acusado o clube de calote, o mandachuva e raios rebateu os elogios de Luxemburgo: foi demitido por ‘incompetência laboral', falta de dedicação ao trabalho. Também se negou a participar de uma reunião. Luxemburgo cobra R$ 500 mil de salário e R$ 5 milhões de multa. Toca o sino!
Gilete press. Da coluna ‘Terraço Paulistano', na ‘Vejinha': "O meia Valdivia garantiu um lugar privilegiado fora do campo a seus amigos e familiares, para que eles acompanhem a próxima temporada do Palmeiras. Em uma negociação com a Traffic Sports, empresa responsável pela comercialização dos camarotes na Arena Allianz Parque, ele arrematou um espaço para 21 convidados. O jogador pechinchou e conseguiu um preço ‘especial': cerca de R$ 300 mil, o que representa um desconto de aproximadamente 50% sobre o valor normal." Quem não chora...
Tititi d'Aline. Já se fala no soberano São Paulo em convocar novamente o artilheiro 'sal grosso' para espantar a zica do Morumbi. O clube perdeu 25 pontos no berço esplêndido.
Você sabia que... dos 13 empates do Corinthians oito foram sem gols?
Bola de ouro. NBA. Um show de organização no primeiro duelo do melhor basquete do mundo disputado no Brasil. Uma bela lição para a cartolagem da pátria de chuteiras.
Bola de latão. Rogério Ceni. O capitão, artilheiro, cartola e goleiro do soberano São Paulo proporcionou o 13º ‘empatite' no Brasileirão. E cânticos da Fiel: 'Ão, ão, ão, Ceni é do Timão...'
Bola de lixo. ‘São-paulinos'. Os anjinhos do diabo entraram em confronto com a PM nas arquibancadas do Morumbi, em mais um ato de selvageria. Agora, o clube deve perder o mando de vários jogos, como aconteceu com Corinthians, Vasco e Palmeiras.
Bola sete. "Fui com a convicção de que ia marcar. É uma pena. Mas o Cássio foi muito bem. A culpa é minha" (de Rogério Ceni, após perder mais um pênalti e complicar a vida tricolor).

Dúvida pertinente. Depois de perder o quarto pênalti consecutivo, Rogério Ceni deve continuar como cobrador oficial do Tricolor?