terça-feira, 19 de agosto de 2014

Mina de ouro: descontos levam 50% da renda do Choque-Rei no Pacaembu

Tira, põe, deixa ficar e pimba na caxirola: o esporte bretão é mesmo uma mina de ouro na pátria das chuteiras furadas. Principalmente para aqueles que sobrevivem em torno do borderô das bilheterias.
O clássico Palmeiras x São Paulo levou 20.267 pagantes ao Pacaembu. A renda atingiu R$ 822.057. Os ingressos variaram entre R$ 30 e R$ 250.
Mandante do Choque-Rei, o time dos periquitos em revista colocou R$ 424.336 no carro-forte. As despesas tungaram apenas R$ 397.720, ou quase 50% do total arrecadado.
Alguns itens da querida listinha sanguessuga:
Taxa (5%) da FPF - R$ 41.102
Aluguel do campo - R$ 61.800
Quadro móvel - R$ 10.227
INSS (5%) renda - R$ 41.102
Antidoping CBF - R$ 4.744
Arbitragem - R$ 12.610
INSS (arbitragem) - R$ 2.168
Seguro (arbitragem) - R$ 135
Ambulância - R$ 2.890
Fiscalização - R$ 8.910
Ingressos - R$ 40.961
Policiamento ¬- R$ 88.908
Despesas diversas - R$ 79.103
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Viva o ‘pofexô'! Inacreditável: amigos do ‘pofexô' Vanderlei Luxemburgo já comparam seu aproveitamento à frente do Flamengo com o de Marcelo Oliveira no Cruzeiro: 75% (três vitórias e uma derrota) a 73,3% (10 triunfos, quatro empates e dois fracassos). Ou seja, a bola rolou uma maratona de 360 minutos para o ‘mestre dos mestres', enquanto Oliveira encarou uma pequena corrida de 1.350 minutos. Tudo a ver. Chama o Pateta.
Sugismundo Freud. A paixão também é tirana.
Bem, amiguinhos. A bolinha do sorteio da Copa do Brasil pipocou como um soco no fígado dos corintianos. O time do Mano dos manos vai brigar com o Bragantino por uma vaga nas oitavas de final. Terá de encarar uma longa viagem até o campo do inimigo, poderoso 18º colocado na Série B: 86 quilômetros. E, finalmente, o segundo e decisivo jogo será no Itaquerão. Com tantos obstáculos, é bom a Fiel já começar a rezar para São Jorge.
Zé Corneta. Cleber vai embora e Corinthians não ganha um níquel: quem vai pagar a vitrine?
Bem, diabinhos. O grito de gol nas arquibancadas está rouco de tanta emoção. Em 150 jogos do Brasileirão com cara de brasileirinho, foram marcados 319, com a média de 2,12 gols por duelo. Pior número desde o campeonato de 1990 - 1,89 gols por embate, superior apenas à media do torneio de 1897, que registrou 1,12. O recorde positivo pertence a 2005: 3,31 por confronto. A média de público neste ano é de 14.109 torcedores por jogo.
Dona Fifi. Surpresa no ninho dos periquitos em revista: lesionado, Valdivia não tem data para tirar o chilnelinho.
Zapping. O duelo entre o líder Cruzeiro e o Peixe de Robinho rendeu 16 pontos ao ibope global na grande Pauliceia refém do bangue-bangue, um a menos que o clássico com o Corinthians, há uma semana. A Band obteve quatro. Na Cidade Maravilhosa das balas perdidas, Coxa x Flamengo cravou 18 pontos na plim-plim, sete a mais que Furacão x Botafogo, pela 14ª rodada do Brasileirão. A Band conseguiu dois com o Rubro-negro. Cada ponto em SP significa 65 mil domicílios ligados; no RJ, 38 mil.
Caiu na rede. Se chorei ou se sorri, tanto faz... o importante é que palmeirense não nasci.
Gilete press. Do ‘professor' Dunga, ao ‘Globo': "Quando estou de folga, cuido do meu jardim, dos meus projetos sociais, e vejo desenho com meu filho Matheus, de 7 anos. Gostamos de assistir ao ‘He-Man'. De manhã é hora do ‘Sítio do pica-pau amarelo'. O Bruno, meu filho do meio, tem 24 anos e está no Grêmio sub-14 como preparador físico. A Gabriela tem 28 e é estilista. A minha aposta é que Matheus venha a se tornar jogador. Ele dá risada quando as pessoas me comparam com o Zangado e com o Feliz." Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou...
Dona Fifi. O moleque Neymar apresentou suas armas para a temporada: dois gols na vitória do Barcelona sobre o mexicano León, por 6 a 0, no Camp Nou. O primeiro foi um toque por cobertura, e o segundo, de calcanhar.
Tititi d'Aline. Os corintianos viveram uma segunda-feira emocionante, após os embalos de sábado à noite, no Itaquerão, contra o Bahêa: Petros foi punido pelos engomadinhos do STJD com 180 dias de gancho, pela agressão ao árbitro Raphael Claus, enquanto Cleber pegou o boné e se mandou para o Hamburgo. Na suspensão de Petros, cabe recurso; já na venda de Cleber, o Corinthians não receberá um níquel. O clube tinha até abril para adquirir 20% dos direitos por R$ 1,5 milhão. Sem grana, deixou o barco navegar. Cleber pertence a um grupo de empresários, que pagou R$ 6 milhões à Ponte.
Você sabia que... os brasileiros queimaram R$ 410 milhões em apostas durante a Copa?
Troféu Zé do Caixão. Peixe. Três derrotas consecutivas no Brasileirão e nenhum gol marcado.
Bola de ouro. Roger Federer. Ao conquistar o Masters de Cincinnati, o suíço levantou a 80ª taça na carreira. Só está atrás de Jimmy Connors (109 torneios) e Ivan Lendl (94). De quebra, classificou-se pela 13ª vez seguida para o ATP Finals, que reúne os oito melhores tenistas da temporada.
Bola de latão. Paulistas na B. Dos quatro pródigos representantes de São Paulo, três nadam na piscina do diabo: Oeste (17º), Bragantino (18º) e Lusa (19º). O patinho feio é a Macaca (oitavo lugar).
Bola de lixo. Fluminense. Os muros das Laranjeiras ganharam elogios da torcida após a derrota para o Botafogo: ‘Fora Fred', ‘Time sem vergonha' e ‘Time mercenário'.
Bola sete. "Estou muito feliz por defender o Sport. Agora, é matar um leão por dia" (do meia Diego Souza, ao ser apresentado no clube pernambucano, que tem como mascote um... leão).
Dúvida pertinente. Petros tomaria 180 dias de gancho se jogasse no Fluminense?