quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Joinville sofre com o Oeste, empata e ainda sonha com acesso à Série A



O Joinville sofreu em campo e segue em sofrimento para alcançar espaço no G-4 da Série B. O time catarinense precisou ser surpreendido com a raça e o gol do Oeste no primeiro tempo para mostrar a reação. Mas não conseguiu transformar o placar em vitória, na Arena Joinville. Ficou pelo 1 a 1 e na esperança de que ainda pode conquistar o acesso, distante com a segunda partida sem triunfo. O time paulista não se frustra. Tem um ponto a mais para evitar a degola e a invencibilidade do técnico Luis Carlos Martins mantida, agora com quatro partidas.
A aplicação e a raça do Oeste contrastava com a atuação do Joinville no primeiro tempo. O time da casa sofria de ansiedade em resolver e não conseguia furar a marcação rival. Os paulistas queriam uma bola apenas para marcar o gol e tentar aumentar a diferença da zona de rebaixamento. Conseguiu com Jheimy, numa ligação direta e concreta da defesa ao ataque. Com a vantagem, a equipe de Itápolis se limitaou à defesa na segunda etapa, se fechou. Suportou o que pode, mas não conseguiu sair ileso à pressão do JEC. Mas não passou do empate concretizado com a penalidade máxima convertida por Marcelo Costa e expulsão do zagueiro Diego Jussani, quando o 1 a 1 já estava no gosto, e era como uma derrota.

O empate faz o Joinville enxergar o G-4 distante, com 52 pontos, três de distância da área de acesso e três duelos pela frente Tenta manter a chance de chegar à Série A viva no próximo sábado, quando enfrenta o São Caetano, no Anacleto Campanella, às 21h. Cada vez mais distante do risco de rebaixamento, o Oeste joga no mesmo dia e hora, mas diante do Figueirense, em casa, no Estádio dos Amaros.
Joinville x Oeste Edigar Junior (Foto: Divulgação/Joinville)Joinville de Edigar Junio sofre com marcação cerrada e Oeste fechado (Foto: Divulgação/Joinville)
Estrago friamente calculado

A ansiedade de vencer e quem sabe entrar no G-4 com poucas rodadas do fim do campeonato parece ter passado das arquibancadas para o time do Joinville em campo. A equipe da casa esbarrava na falta de criatividade e também num Oeste encaixado e aplicado, como desde que Luis Carlos Martins assumiu o comando técnico e enfileirou três partidas sem derrota. Com a marcação bem feita, neutralizou o pouco ímpeto dos mandantes na primeira etapa. A única chance palpável do JEC foi um arremate de Wellington Bruno seguido de defesa importante do goleiro Paes.

O Oeste estava bem e à espera de uma escapada para premiar a atuação turbinada com raça. A abertura do placar poderia ser no bate-rebate, aos 10, que João Denoni chutou fraco. No entanto, os paulistas estavam dispostos mesmo a marcar num contragolpe. Foi assim o gol da equipe paulista, aos 30 minutos. Foi letal. Do bico após levantamento na área dos visitantes, a bola precisou de um toque no meio para chegar aos pés de Jheimy. Com ela, o atacante disparou da intermediária até chegar na cara de Ivan e fuzilar. Foi a abertura do placar e também a justificativa para as vaias da Arena Joinville ao final da etapa.
Pressão, reação e empate

A necessidade de vitória crescia no Joinville. O técnico Sérgio Ramirez resolveu agir. Fez duas alterações, para a entrada de Fernando Viana e Francis. Não era apenas sangue novo, mas a esperança de mudar a partida e fôlego para lutar pelo acesso. A entrada de  Francis  foi positiva, o JEC cresceu e passou a exercer pressão, produzia mais em pouco tempo do que na etapa primeira. A resposta do treinador Luis Carlos Martins ocorreu aos 20. Ele tirou o volante César Gaúcho e o atacante Lelê para as entradas do zagueiro Mauro Viana e do volante Memo, respectivamente. O Oeste se fechava.

As tentativas do Joinville fizeram a torcida se manifestar, que passou a jogar junto com o time tricolor. Eles lamentaram que o chute forte e de fora de Marcelo Costa foi defendido por Paes, aos 27. A igualdade estava madura e cairia do pé pouco depois. Em penalidade máxima, Marcelo Costa decretou a igualdade. O gol deu fôlego para seguir atrás da  virada. Porém, a  expulsão do zagueiro Diego Jussani, já nos acréscimos, frustrou torcida e time. Um 1 a 1 bom apenas para o Oeste.