quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Romário exalta limitação de mandatos em entidades esportivas, mas lamenta a exclusão da CBF

Em texto publicado nesta quarta-feira em sua página no Facebook, o deputado federal e ex-jogador Romário comemorou a aprovação da emenda que limita a quatro anos e uma reeleição o mandato de dirigentes de entidades esportivas que recebem dinheiro público, mas voltou a criticar a exclusão da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) da lei.
"Vai ser o fim da farra de dirigentes que ficam 10, 15, 20 anos presidindo a mesma instituição. Agora é lutar para conseguir o mesmo com instituições que não recebem dinheiro público!", disse Romário, referindo-se à entidade máxima do futebol brasileiro, que não ganha incentivos estatais.
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Romário pediu faxina ética na CBF
"Vai ser o fim da farra dos dirigentes", celebrou o deputado
323 deputados votaram a favor da emenda, 41 contra e houve uma abstenção, em sessão realizada na noite da última terça no Congresso. A mudança na lei foi incluída na MP (Medida Provisória) 620/2013, sobre o "Programa Minha Casa Melhor", que financia, por meio da Caixa Econômica Federal, eletrodomésticos, móveis e bens de consumo duráveis para quem faz parte do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida".
Romário já havia atacado a CBF em discurso realizado antes da abertura da votação, afirmando que, se não atingisse a confederação presidida por José Maria Marin, a lei fortaleceria a entidade "mais corrupta do futebol hoje, que é e foi dirigida por um corrupto e está sendo dirigida por outro".
Além do Baixinho, também apoiaram a lei o deputado federal e ex-boxeador Acelino Popó Freitas e a Associação Atletas pela Cidadania, presidida pela ex-jogadora de vôlei Ana Moser e da qual fazem parte esportistas aposentados, como Mauro Silva, Cafu, Raí, Lars Grael, Magic Paula, Fernando Meligeni, Gustavo Borges e Joaquim Cruz.