O destino não costuma perdoar uma derrota por 2 x 0 num jogo de ida de final de Libertadores. Por seis vezes, um time construiu essa vantagem no primeiro jogo em decisões de duas partidas. Só em uma delas, o adversário conseguiu a virada.
Aconteceu com o Atlético Nacional de Medellín, na finalíssima da Libertadores de 1989. O vice-campeão, que levou a virada, foi justamente o Olimpia, vencedor da primeira partida por 2 x 0, com gols de Bobadilla e Sanabria. Em Medellín, o Atlético Nacional, time ligado ao tráfico de drogas no final dos anos 80, fez 2 x 0 com Miño (contra) e Usuriaga. Nos pênaltis, os colombianos venceram por 5 x 4.
A última vez que um time fez dois gols de diferença na decisão aconteceu em 2008. A LDU quase levou a virada do Fluminense. Fez 4 x 2 em Quito, levou 3 x 1 com três gols de Thiago Neves, no Maracanã. Mas os equatorianos impediram a virada nos pênaltis. A derrota doída do Atlético aos 49 minutos do segundo tempo aconteceu graças a falhas graves, como a expulsão de Richarlyson e antes a permissão a Alejandro Silva carregar a bola por cinquenta metros antes de finalizar e marcar o primeiro gol.
Também contribuiu para o resultado a má atuação de Ronaldinho Gaúcho. A virada é improvável,mas possível. Abaixo, veja as seis decisões em que um time abriu dois gols de vantagem no jogo de ida:
2008 - LDU 4 x 2 Fluminense, Fluminense 3 x 1 LDU - LDU campeã 2003 - Boca Juniors 2 x 0 Santos, Santos 1 x 3 Boca Juniors - Boca Juniors campeão 1998 - Barcelona-EQU 0 x 2 Vasco, Vasco 2 x 1 Barcelona -EQU - Vasco campeão 1990 - Olimpia 2 x 0 Barcelona-EQU, Barcelona-EQU 1 x 1 Olimpia - Olimpia campeão 1989 - Olimpia 2 x 0 Atlético Nacional, Atlético Nacional 2 x 0 Olimpia - Atl. Nacional campeão 1979 - Olimpia 2 x 0 Boca Juniors, Boca Juniors 0 x 0 Olimpia - Olimpia campeão
