Bandeira de Mello reclama de peso dos votos e quer que alteração entre na MP do Profut
POR DAVID NASCIMENTO E FÁBIO SUZUKI, do diário LANCE!
O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, está disposto a levar para Brasília o debate para mudar a legislação sobre o sistema de votos dos clubes para eleger as diretorias das federações. O ideal, segundo o dirigente, é que a alteração da Lei Pelé ocorra através da MP do Profut, que será debatida ao longo deste mês no Congresso, em Brasília.
Segundo Bandeira de Mello, a mudança é a única forma de recuperar o futebol carioca, que passa por “falência técnica e financeira” por conta da má administração da Federação de Futebol do RJ (Ferj).
– Agora que está se discutindo a modernização do futebol através da MP 671, acredito ser possível introduzir um artigo no texto modificando a Lei Pelé para restabelecer o voto de qualidade – diz o presidente do Flamengo ao LANCE!, cuja sugestão é que o voto seja “proporcional ao tamanho e conquistas de cada clube”.
Na legislação atual, o voto dos clubes para eleger os dirigentes das federações tem peso de até 6 para 1, proporção que o dirigente rubro-negro avalia como insuficiente.
Bandeira de Mello cita como “grande injustiça” um clube como o Flamengo, que tem milhões de torcedores e inúmeros títulos, ter um peso apenas seis vezes maior do que clubes sem relevância no país na hora de eleger os dirigentes que vão tomar decisões importantes.
– Com a Colônia Juliano Moreira e o clube do Piscinão de Ramos tendo direito a voto, a proporção fica muito baixa. A alteração da lei é a única forma de acabar com os clubes de fachada – aponta.
O atual sistema é apontado como o grande vilão para dirigentes ficarem vários mandatos à frente das federações. Desafeto do presidente do Flamengo, Rubens Lopes preside a Ferj desde 2006.
Segundo Bandeira de Mello, a mudança é a única forma de recuperar o futebol carioca, que passa por “falência técnica e financeira” por conta da má administração da Federação de Futebol do RJ (Ferj).
– Agora que está se discutindo a modernização do futebol através da MP 671, acredito ser possível introduzir um artigo no texto modificando a Lei Pelé para restabelecer o voto de qualidade – diz o presidente do Flamengo ao LANCE!, cuja sugestão é que o voto seja “proporcional ao tamanho e conquistas de cada clube”.
Na legislação atual, o voto dos clubes para eleger os dirigentes das federações tem peso de até 6 para 1, proporção que o dirigente rubro-negro avalia como insuficiente.
Bandeira de Mello cita como “grande injustiça” um clube como o Flamengo, que tem milhões de torcedores e inúmeros títulos, ter um peso apenas seis vezes maior do que clubes sem relevância no país na hora de eleger os dirigentes que vão tomar decisões importantes.
– Com a Colônia Juliano Moreira e o clube do Piscinão de Ramos tendo direito a voto, a proporção fica muito baixa. A alteração da lei é a única forma de acabar com os clubes de fachada – aponta.
O atual sistema é apontado como o grande vilão para dirigentes ficarem vários mandatos à frente das federações. Desafeto do presidente do Flamengo, Rubens Lopes preside a Ferj desde 2006.
