terça-feira, 23 de dezembro de 2014

'O legado que nunca existiu': a saga do velódromo, da ostentação em 2007 ao descaso e abandono em 2014

'O legado que nunca existiu': veja a saga do velódromo
Seria uma lamentável saga, mas é um escândalo ainda mais aterrorizador. Construído para a disputa dos Jogos Pan-Americanos de 2007, o único velódromo coberto do Brasil foi destruído, e o que sobrou do desmonte vive uma misteriosa peregrinação. É o que mostra a reportagem exclusiva e inédita dos canais ESPN, assinada por Roberto Salim, no quarto capítulo da série "O legado que nunca existiu".
O "resto" de material que, a princípio seria enviado a Goiânia, mas o Secretário de Obras, à época, recusou-se a receber. Em seguida, o Ministério dos Esportes empurrou os restos para a Prefeitura de Pinhais, região metropolitana de Curitiba.
Durante toda a saga, que começou há dois anos, o Brasil e os atletas ficaram sem um único velódromo coberto para treinar para os Jogos Olímpicos de Rio, que seriam a "cereja no bolo".
Agora, os restos do velódromo estão largados em galpão na cidade paranaense. Toda a estrutura foi consumida pela ferrugem, boa parte do material elétrico já foi furtado, e mais dinheiro público está em jogo.
Abaixo, você acompanha outros passos da saga, ainda em 2013, quando a reportagem do programa "Histórias do Esporte" descobriu que a obra do velódromo gastou R$ 14 milhões dos cofres públicos. Além disso, Sander Douma, arquiteto e engenheiro dos dois velódromos, do Pan-2007 e do Rio-2016, mostra maneiras de atender às exigências do COI sem, no entanto, demolir a pista de madeira siberiana, o que não foi feito.
Veja a primeira parte do programa Histórias do Esporte - O velódromo da vergonha no Rio!
Veja a segunda parte do programa Histórias do Esporte - O escândalo do velódromo do R