A possibilidade da Portuguesa cair para a segunda divisão do Brasileiro no tapetão, pela escalação irregular do meia Héverton, mostra que a Federação Paulista de Futebol está em descompasso nos bastidores com seus filiados, que em 2013 pela primeira vez em 15 anos não conseguiram uma vaga na Taça Libertadores.
Na comissão disciplinar em que o time do Canindé foi julgada, a quarta, só um dos seis membros é listado como representando São Paulo. Paulo Sérgio Feuz foi indicado por Marco Polo del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol e vice da CBF, em julho do ano passado para ser um dos integrantes do STJD.
LEIA MAISAuditor se expressa sobre caso Portuguesa e não poderia participar de julgamento
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Seus laços com o poderoso cartola são grandes. Feuz é um dos diretores jurídicos da própria federação e um dos principais advogados do escritório de advocacia que Marco Polo tem em sociedade com o deputado petista Vicente Cândido.
Não há como Feuz explicar o que aconteceu no julgamento que suspendeu Héverton e nem havia a possibilidade de ele comunicar a um dos mais antigos filiados da federação a pena de dois jogos.
Ele é provavelmente o auditor do STJD menos presente nos julgamentos realizados em 2013. Levantamento feito pelo ESPN.com.br nas atas dos resultados das 20 sessões realizadas da quarta comissão discplinar no ano mostram que Feuz só esteve presente uma única vez, e não foi no dia em que Héverton foi suspenso.
A reportagem procurou Feuz durante a última semana, via e-mail e através da assessoria de imprensa do STJD. Mas não houve resposta.