segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

quinta vez do Timão do Doutor!


No mundo todo e para sempre o título brasileiro de 2011 será lembrado como o dia de Sócrates, o original.
O mais original dos jogadores corintianos.
O Magrão esteve presente no ar, mas ausente do jogo.
E esteve ausente durante todo o primeiro tempo, quando o Corinthians viu o Palmeiras jogar, algumas vezes até com perigo, principalmente porque o Vasco era melhor e vencia o Flamengo com gol do ex-palmeirense Diego Souza, em lindo passe do ex-corintiano Nilton, aos 29.
Diego Souza que já havia sofrido um pênalti claro não marcado pela arbitragem.
Ninguém pensava o jogo no lado corintiano, como sempre fez o gênio do calcanhar.
Mesmo assim, no fim dos 45 minutos iniciais, Henrique tocou em William dentro da área num pênalti não assinalado pela arbitragem.
Que, no começo dos 45 finais, expulsou Valdivia com exagero, embora o chileno tenha pago pelo que sempre faz.
O Corinthians que já tinha começado melhor, passou a ter o domínio que faltava.
Para melhorar, o ex-corintiano Renato Abreu, aos 10, empatou no Engenhão, com categoria.
O pentacampeonato se desenhava com cores mais fortes para o Corinthians.
Principalmente porque, aos 25, Jumar, do Vasco, ex-Palmeiras, também foi expulso e se o time cruzmaltino já estava de língua de fora, imagine com 10.
O jogo no Rio, diga-se, era mais animado que o em São Paulo.
Se bem que, no Pacaembu, aos 26, Marcos Assunção pôs a bola na área e Fernandão desviou na trave corintiana. Um baita susto!
Aos 28, em outro exagero, a arbitragem expulsou Wallace do Corinthians.
E o ex-capitão Chicão entrou em campo no lugar de William.
O Corinthians só pensava em defender.
E o goleiro Felipe, ex-Corinthians, um dia suspeito de ter entregue para o Flamengo, fez milagre aos 33 para evitar o segundo gol vascaíno, de Dedé, pela direita.
Cinco minutos depois foi a vez de Fernando Prass evitar o gol da virada de Ronaldinho Gaúcho.
O Corinthians segurava a bola, regulamento embaixo do braço, jogo chato, muito chato, mas que valia o pentacampeonato.
A ponto de, aos 40, Tite tirar Liedson e botar Edenílson.
Bah, tchê!
O Doutor não aprovaria e manteria a bola na frente.
Aprovaria muito menos o que fez João Vítor ser expulso ao se irritar com Jorge Henrique porque ele deu um chute no vazio, ao estilo de Valdivia, aos 43.
Estourou um sururu ridículo e desagradável que culminou com a expulsão também de Leandro Castán.
O jogo acabou no Rio depois de outro quebra-pau, que culminou com Renato Abreu expulso.
E assim o Brasileirão chegou ao fim.
Com o Corinthians campeão pela quinta vez.
O Doutor sorriu.
Pode ter certeza.