Em uma segunda-feira pós-decisão de campeonato não há sensação mais gratificante para o torcedor do que ir até a banca de jornal mais próxima para comprar o pôster de campeão.
Chega-se mesmo a não dormir e ainda dar plantão na porta do ‘estabelecimento’, esperando o jornaleiro subir a barulhenta porta de aço.
Na maioria das vezes, o pôster não está nem exposto, o material acabou de chegar, e cabe ao fanático ajudar o amigo comunicador na tarefa de pendurar a ‘Monalisa’ da torcida.
Uma, duas, três edições da foto dos campeões, de diferentes editoras, vão rapidamente para debaixo do braço.
Um, dois, três, quatro jornais são empilhados no caixa.
Só os cadernos de esporte passam a ter importância. Dos 365 dias do ano, esse é o dia deles.
A melhor entre as melhores fotos, com certeza, vai parar numa moldura.
Parede do quarto, do bar, do mercadinho, da borracharia, tanto faz o local. O que importa é a obra ficar visível para o maior número de pessoas. Se forem torcedores do mesmo time, ótimo, só elogios. Se forem adversários, melhor ainda. A tiração de sarro está para lá de garantida.
Você sabe que as pessoas sabem. “Tá feliz hein, fulano...”, “Parabéns, ciclano...”, “Que inveja desse aí...”, dizem ou pensam. O peito infla, fica difícil conter o sorriso. Tudo fica mais leve, mais digerível.
Como um Sherlock Holmes, o torcedor pega a lupa para averiguar se todos os heróis estão por lá.
Passando de rosto em rosto, um a um, citando cada nome, o dono do quadro faz a conferência.
Se faltar alguém, ele rapidamente dá um jeito de recortar uma imagem do ausente para inseri-la ao lado dos demais. Faltar um jogador X é crime inafiançável.
Tira-se o dia para contemplar a imagem dos 11 jogadores posados. É o sonho de consumo de todo torcedor que se preze.
É a imagem da infância, das peladas na rua, do campo de terra batido, do futebol society.
Para quem foi testemunha ocular do feito, para aquele que soltou o grito de “É campeão” nas arquibancadas, fica a dica: colocar o ingresso no canto inferior direito da tela, bem ao lado da frase “CAMPEÃO BRASILEIRO 2011”.
Um privilégio para corintianos e vascaínos apenas.
Se você não se encaixa no perfil, não fique triste. Ano que vem tem mais corrida às bancas.
Chega-se mesmo a não dormir e ainda dar plantão na porta do ‘estabelecimento’, esperando o jornaleiro subir a barulhenta porta de aço.
Na maioria das vezes, o pôster não está nem exposto, o material acabou de chegar, e cabe ao fanático ajudar o amigo comunicador na tarefa de pendurar a ‘Monalisa’ da torcida.
Uma, duas, três edições da foto dos campeões, de diferentes editoras, vão rapidamente para debaixo do braço.
Um, dois, três, quatro jornais são empilhados no caixa.
Só os cadernos de esporte passam a ter importância. Dos 365 dias do ano, esse é o dia deles.
A melhor entre as melhores fotos, com certeza, vai parar numa moldura.
Parede do quarto, do bar, do mercadinho, da borracharia, tanto faz o local. O que importa é a obra ficar visível para o maior número de pessoas. Se forem torcedores do mesmo time, ótimo, só elogios. Se forem adversários, melhor ainda. A tiração de sarro está para lá de garantida.
Você sabe que as pessoas sabem. “Tá feliz hein, fulano...”, “Parabéns, ciclano...”, “Que inveja desse aí...”, dizem ou pensam. O peito infla, fica difícil conter o sorriso. Tudo fica mais leve, mais digerível.
Como um Sherlock Holmes, o torcedor pega a lupa para averiguar se todos os heróis estão por lá.
Passando de rosto em rosto, um a um, citando cada nome, o dono do quadro faz a conferência.
Se faltar alguém, ele rapidamente dá um jeito de recortar uma imagem do ausente para inseri-la ao lado dos demais. Faltar um jogador X é crime inafiançável.
Tira-se o dia para contemplar a imagem dos 11 jogadores posados. É o sonho de consumo de todo torcedor que se preze.
É a imagem da infância, das peladas na rua, do campo de terra batido, do futebol society.
Para quem foi testemunha ocular do feito, para aquele que soltou o grito de “É campeão” nas arquibancadas, fica a dica: colocar o ingresso no canto inferior direito da tela, bem ao lado da frase “CAMPEÃO BRASILEIRO 2011”.
Um privilégio para corintianos e vascaínos apenas.
Se você não se encaixa no perfil, não fique triste. Ano que vem tem mais corrida às bancas.