segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Quem ainda acha que Tite não muda bem e o time não corre?

A vitória por 2 x 1, de virada, contra o Atlético Mineiro serviu para deixar apenas três candidatos com chances matemáticas de título. Além do Corinthians, o Vasco e o Fluminense, que se enfrentam na partida que pode, indiretamete, dar o título ao alvinegro domingoi que vem.

A virada também contrasta com as críticas ao Corinthians pelo segundo tempo contra o Atlético Paranaense, semana passada. O dianóstico de muita gente, há sete dias, era que o Corinthians caía de produção no segundo tempo e isso explicava a pressão sofrida contra o Furacão, a derrota para o América Mineiro há duas semanas.

Como explicar, então, que o gol da vitória sobre o Ceará tenha acontecido a dez minutos do fim do jogo, em Fortaleza? E que a virada sobre o Atlético construiu-se em onze minutos, entre os 33 e os 44 do segundo tempo?

Justiça seja feita a Tite, que disse semana passada: o Corinthians não tem como manter a intensidade dos primeiros minutos o jogo todo. Nos primeiros vinte minutos, o Corinthians sempre abafa o rival com marcação pressão implacável. Foi assim contra o Atlético Mineiro, também, com a diferença de que o gol não saiu como foi contra o Atlético Paranaense.

E então entra em ação a aura de Tite. Na virada contra o Avaí, a entrada de Émerson aos 30 do primeiro tempo mudou a partida. Contra o Ceará, na quarta, Cachito Ramírez entrou e fez o gol da vitória. Contra o Galo, foi a vez de Adriano. Some a isso a virada sobre o Atlético Mineiro por 3 x 2, no primeiro turno, quando o jogo se transformou no intervalo a partir da entrada de Émerson.

Nas quatro alterações, Tite ajudou a ganhar doze pontos.