Foi uma partida divertida de assistir e jogar, principalmente se você for um All Black. O passeio sobre o Japão foi enorme, foi o maior placar até agora nessa Copa do Mundo, mas foi uma partida de "compadres".
Os japoneses até que estavam estruturados em campo e tentaram jogar com velocidade como fizeram contra a França. Apesar da derrota para os Bleus, 47 a 21, naquela partida os japoneses mostraram momentos inebriantes do mais puro running rugby.
Contudo, a velocidade foi sinônimo de erros básicos na partida de hoje. A dupla de half-backs reserva não soube lidar com a pressão exercida pela terceira linha neozelandesa e cedeu muitos contra-ataques, devidamente aproveitados pelo adversário.
Mas atenção: é preciso levar em consideração que somente quatro jogadores japoneses que iniciaram a partida contra França na semana passada estavam na partida de hoje.
Assim como os neozelandeses, que diplomaticamente tiraram a maioria das suas estrelas dessa partida para descansá-los e prepará-los para o grande embate contra a França, os japoneses estavam mais preocupados com a partida contra Tonga.
Em determinado momento, a partida parecia um grande seven-a-side, com as fases acontecendo depois de muitos passes e os japoneses alisando nos tackles.
De qualquer forma, serviu como campo de observação para Graham Henry. O técnico dos All Blacks pôde observar alguns jogadores e testar algumas variações. Entre elas, a entrada de Sonny Bill Williams na ponta. O jogador mostrou um enorme senso tático na posição, junto com Richard Kahui foi o grande destaque da partida. Ambos fizeram dois tries e Sonny Bill ainda entregou mais um de mão beijada para Ma’a Nonu.
Com certeza, Sonny Bill deu uma boa dor de cabeça para Henry para próxima partida contra a França.
Graham Henry ficou muito feliz com a nova variação que ganhou para a equipe. “Ele certamente disse ao que veio, não?". Falando sobre Sonny Bill: “Quando ele entrou em campo conseguiu ser muito positivo, deu o que pensar para a comissão técnica”, complementou o treinador dos All Blacks durante a conferência de imprensa.
Aliás, falando em conferência de imprensa, John Kirwan, técnico neozelandês da seleção japonesa, também teve seu destaque na noite. Primeiro, com a gafe ao cometer o ato falho e falar como se fosse treinador dos All Blacks quando respondeu a uma pergunta sobre sua opinião do adversário. Segundo, porque é impressionante vê-lo falando japonês.
Os japoneses até que estavam estruturados em campo e tentaram jogar com velocidade como fizeram contra a França. Apesar da derrota para os Bleus, 47 a 21, naquela partida os japoneses mostraram momentos inebriantes do mais puro running rugby.
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Contudo, a velocidade foi sinônimo de erros básicos na partida de hoje. A dupla de half-backs reserva não soube lidar com a pressão exercida pela terceira linha neozelandesa e cedeu muitos contra-ataques, devidamente aproveitados pelo adversário.
Mas atenção: é preciso levar em consideração que somente quatro jogadores japoneses que iniciaram a partida contra França na semana passada estavam na partida de hoje.
Assim como os neozelandeses, que diplomaticamente tiraram a maioria das suas estrelas dessa partida para descansá-los e prepará-los para o grande embate contra a França, os japoneses estavam mais preocupados com a partida contra Tonga.
Em determinado momento, a partida parecia um grande seven-a-side, com as fases acontecendo depois de muitos passes e os japoneses alisando nos tackles.
De qualquer forma, serviu como campo de observação para Graham Henry. O técnico dos All Blacks pôde observar alguns jogadores e testar algumas variações. Entre elas, a entrada de Sonny Bill Williams na ponta. O jogador mostrou um enorme senso tático na posição, junto com Richard Kahui foi o grande destaque da partida. Ambos fizeram dois tries e Sonny Bill ainda entregou mais um de mão beijada para Ma’a Nonu.
Com certeza, Sonny Bill deu uma boa dor de cabeça para Henry para próxima partida contra a França.
Graham Henry ficou muito feliz com a nova variação que ganhou para a equipe. “Ele certamente disse ao que veio, não?". Falando sobre Sonny Bill: “Quando ele entrou em campo conseguiu ser muito positivo, deu o que pensar para a comissão técnica”, complementou o treinador dos All Blacks durante a conferência de imprensa.
Aliás, falando em conferência de imprensa, John Kirwan, técnico neozelandês da seleção japonesa, também teve seu destaque na noite. Primeiro, com a gafe ao cometer o ato falho e falar como se fosse treinador dos All Blacks quando respondeu a uma pergunta sobre sua opinião do adversário. Segundo, porque é impressionante vê-lo falando japonês.
