DIVULGAÇÃO
Cruzeiro divulgou recentemente a camisa limpa e sem patrocinadores
O Cruzeiro sonha com o patrocínio de R$ 20 milhões da Caixa Econômica Federal e aguarda as definições da presidente Dilma Rousseff, mas o clube carregava o apoio do banco no atletismo e viu bloqueadas as suas receitas exatamente por um dos motivos que também trava o avanço nas conversas em Brasília: a falta de CNDs (certidões negativas de débitos) e de prestação de contas na modalidade.
O diretor comercial Robson Pires admite a situação com as certidões, mas acredita que tudo se resolverá com a adesão do clube ao Refis (programa de parcelamento federal da dívida fiscal).
"Conseguimos equacionar todos os débitos com o Refis. É uma questão de tempo (chegarem as CNDs). Pagamos um valor muito alto em dezembro e falta apenas a documentação", afirmou ao ser perguntado a respeito.
No caso do atletismo, o problema cruzeirense foi a falta de prestação de contas do dinheiro repassado pela Caixa, uma das exigências do banco estatal a todos os seus patrocinados e que, se não cumprida, resulta no bloqueio dos recursos em conta. A ausência das notas de despesas e de todas as certidões negativas podem arrastar por mais tempo a corrida dos bicampeões brasileiros para substituir o BMG.
