sábado, 9 de agosto de 2014

Corinthians na banguela: Peixe nada de braçadas no aquário da Vila Belmiro

Há bons motivos para a torcida corintiana acreditar em um histórico resultado contra o Peixe, pela 14ª rodada do Brasileirão.
Primeiro a estreia de Robinho, 30 anos. O atacante nunca saiu de cabeça baixa depois de um clássico contra o coirmão - oito vitórias e um empate.
De quebra, comandou a conquista do campeonato de 2002, com um show de pedaladas (oito) diante do lateral Rogério. Nas duas passagens anteriores pelo Santos, Robinho assinalou 94 gols em 213 jogos.
Segundo o alçapão da Baixada Santista. Nesta temporada, mesmo sem apresentar um futebol de primeira em vários embates, o Peixe nunca morreu afogado no aquário da Vila Belmiro.
A equipe disputou 17 jogos, ganhou 15 e empatou dois. Marcou 48 gols e tomou apenas 10. A última vitória do time corintiano na casa do coirmão aconteceu em 20 de junho de 2012: 1 a 0, pela Libertadores.
Com números tão favoráveis, as possibilidades de um triunfo da equipe de Mano dos manos atingem estratosféricos 18,9%, de acordo com o site ‘Chance de Gol'. Já o Peixe acumula somente 52,6%. Empate: 28,5%.
Mas uma boa dose de oxigênio pode acompanhar a caravana corintiana na descida da serra: como visitante, o time está invicto no Brasileirão. Em seis jogos, obteve duas vitórias e quatro empates.
O Peixe foi fisgado apenas uma vez como mandante, mas não na Vila. Perdeu para o Galo (2 a 1) na Arena Pantanal. Tem três vitórias e três empates como dono da festa.
Ao longo da história, em 313 jogos, o Corinthians faturou 124, e o Peixe, 98. No último confronto, na Vila, os corintianos dançaram bonito: 5 a 1 pelo Paulistinha.
Uma goleada que provocou um tsunami no clube, com dispensas de jogadores e invasão dos anjinhos organizados pelo diabo ao CT. O Corinthians foi humilhado com Walter, Diego Macedo, Paulo André, Gil e Uendel; Ralf, Guilherme, Danilo e Rodriguinho; Romarinho e Guerrero. Depois, entraram Emerson, Douglas e Pato. Era apenas a quarta partida do time na temporada.
Por falar em alto astral: Guilherme Andrade, autor do gol contra que encerrou uma série de 10 jogos sem derrota do Corinthians, será o marcador de Robinho. 
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Puchero 1. O ‘sargento' Felipão vai encarar um belo mamão com jiló em sua estreia na casamata do Grêmio. A última vitória do imortal sobre o Saci colorado aconteceu em 26 de agosto de 2012, com um gol de Elano. Hoje, o time coleciona quatro derrotas e quatro empates, com direito a 4 a 1 do Inter no Gauchinho/14. Nas duas primeiras passagens pelo Grêmio, Felipão disputou 15 clássicos contra o Inter. Venceu sete, empatou cinco e perdeu três. Em Brasileiros, três triunfos e um empate.
Sugismundo Freud. Em terra de saci chute é voadora.
Puchero 2. Já Abelão, em 17 confrontos contra o Tricolor, ganhou quatro, empatou oito e perdeu cinco. Uma das vitórias foi histórica: na semifinal do Brasileirão/89, no ‘Gre-Nal do século', 2 a 1. O embate será apitado por sua senhoria Anderson Daronco. Por 90 minutos, ele receberá R$ 2.650, R$ 800 a menos que um juiz Fifa. Os bandeirinhas Rafael Alves e Marcelo Barison ganharão R$ 1 mil cada. E os ‘cones' ao lado do gol, R$ 800.
Bem, amiguinhos. Os cartolas do Bayern de Munique atenderam pedido dos torcedores e aumentaram a capacidade do Allianz Arena para 75 mil espectadores. Os dirigentes informaram que a procura de ingressos para a Bundesliga 2014/15 tem sido uma loucura. O jogo mais chinfrim atraiu 130 mil pedidos.
Dona Fifi. Palmeiras, o Mercosul do ludopédio nacional: cinco argentinos (Gareca, Tobio, Mouche, Alione e Cristaldo), um chileno (Valdivia), dois uruguaios (Eguren e Victorino), um paraguaio (Medieta) e brasileiros para dar e vender.
Bem, diabinhos. O presidente-tuiteiro Alexandre Kalil festeja: a venda do atacante Bernard ao Shakhtar, da Ucrânia, aconteceu há um ano, mas até agora o Galo luta para ciscar sobre a grana. O jogador foi negociado por 25 milhões euros (R$ 77 milhões) e a Fazenda não liberou o café no bule ao time mineiro (80% dos direitos). A dívida fiscal do clube passa dos R$ 200 milhões.
Pai Jeová. À bola de cristal da 14ª rodada do Brasileirão: Bahêa x Goiás - acarajé, um bom prato; Criciúma x Cruzeiro - Raposa, mais três pontos; Fluminense x Coxa - festa carioca; Peixe x Corinthians - te cuida, Gavião; Flamengo x Sport - Urubu voa melhor; Furacão x Botafogo - tudo igual; Saci colorado x Grêmio - Felipão samba; São Paulo x Vitória - Tricolor numa boa; Galo x Palmeiras - Gareca, mais um jogo sem vencer; Chapecoense x Figueirense - Chapecó no abraço.
Zé Corneta. Reflexo da iluminada campanha do Flamengo: menos 4.708 sócios-torcedores.
Gilete press. De Kleber Leite, ex-presidente do Flamengo, ao ‘Uol': "Pagar dívida e cair não adianta nada. É melhor dever e não cair. Paga depois. Na história do clube não existe vergonha maior do que essa. Se acontecer, a porca vai torcer o rabo. Não adianta falar que consertou o clube e caiu para a segunda divisão. Não consertou nada. Afundou isso sim. Só quem é Flamengo entende a importância de jamais cair." Viva o calote!
Caiu na rede. Túnel do tempo: um mês atrás... gol da Alemanha.
Tititi d'Aline. Colorados estão eufóricos: Giuliano, mal chegou ao Grêmio, já virou o queridinho da torcida. Em poucos dias, a loja do clube comercializou mais de duas mil camisas com o nome do atleta e o número 88. O marketing gremista acredita que Giuliano será o campeão de vendas nesta temporada - ano passado, o rei da cocada foi o ‘vovô' Zé Roberto, responsável por 30% do faturamento com o enxoval.
Você sabia que... o goleiro Diego Cavalieri, do Fluminense, não toma um gol há 360 minutos?
Troféu Zé do Caixão. Paraná. Jogadores divulgaram carta à torcida informando que alguns atletas não recebem um centavo há mais de sete meses.
Bola de ouro. Madureira. O Tricolor Suburbano faz 100 anos. Ao longo da história, o clube revelou Jair Rosa Pinto, Evaristo de Macedo, Lelé, Marcelinho Carioca... Atualmente, disputa a Série C do Brasileiro.
Bola de latão. Corinthians. Um negócio da China: deu um calote de R$ 35,8 milhões no Leão e agora vai pagar R$ 188,1 milhões em 15 anos.
Bola de lixo. Ary ‘Graçafolia'. O ex-presidente da Confederação Brasileira de Vôlei transformou a entidade num ótimo negócio de família. Dois genros do hoje mandachuva e raios da Federação Internacional foram guindados a prestadores de serviços e fornecedores da CBV. Eles também atacaram na Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, do magnânimo Coaracy Nunes. Uma vergonha (mais detalhes na brilhante reportagem de Lúcio de Castro, no ESPN).
Bola sete. "Palmeiras quer enviar Leandro como pagamento pelas cadeiras quebradas no Itaquerão" (do ‘Olé do Brasil' - desce o pano).
Dúvida pertinente. Robinho vai fazer a diferença contra o Corinthians?