sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Vasco tem pedido negado, segue na Série B, e STJD mantém resultado de partida contra Atlético-PR

Pedro Torre/ESPN.com.br
Roberto Dinamite, presidente do Vasco, acompanha julgamento no STJD; Vasco tem pedido negado, e queda é mantida
Roberto Dinamite, presidente do Vasco, acompanha julgamento no STJD; Vasco tem pedido negado, e queda é mantida
Na maratona de tribunal no Pleno do STJD, nesta sexta-feira, o Vasco teve o pedido de impugnação da partida contra o Atlético-PR, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, recusado. O clube argumentava que faltou ao Atlético-PR, o mandante, garantir a segurança da partida. Foi a terceira vez que o clube vascaíno teve seu pedido negado.
Luciana Lopes, advogada do Vasco, foi a primeira a discursar no plenário. Em uma defesa apaixonada, ela argumentou que não gostaria de mudar o destino do Campeonato Brasileiro, mas lembrou que o Vasco, como visitante, apenas disputou a partida, sem ter participação na logística do evento.
Em seguida, o advogado do Atlético-PR, Domingos Moro, fez questão de lembrar aos auditores que o julgamento não abordaria as brigas ocorridas na arquibancada da Arena Joinville, mas, sim, em uma possível impugnação de um jogo que terminou 5 a 1 no campo. Em atuação eloquente, repleta de gestuais, ele chamou atenção dos presentes no tribunal.
Mas não houve jeito. O vice-presidente do STJD, Caio Rocha, indicou que o clube não deveria ter volta a campo se considerava não haver segurança necessária para a sequência da partida. Entendimento parecido teve o presidente Flávio Zveiter.
"O caso é simples. A impugnação de partida prevista no código de medidas extraordinárias. Quando o código diz que a aprtida foi interrompida ele diz que ela tenha se encerrado. E ela não se encerrou. O Vasco tinha a opçaõ de ultrapassar os 30 minutos e não se submeter a uma decisão da arbitragem. Mas se submeteu", afirmou o presidente do STJD, Flávio Zveiter