LEIA MAISAcusados de matar torcedor afirmam terem recebido apoio de ex-dirigentes do Flamengo
Ingressos e até relógios eram fornecidos pelo Flamengo à torcida organizada
Viagem paga pelo Flamengo teve espancamento e uso de drogas
Em um dos depoimentos colhidos, um integrante da TJF afirma que a torcida contava com os serviços de um traficante exclusivo. E que o mesmo vendia de lança-perfume até cocaína ao grupo.
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Em outro depoimento, um integrante do grupo dá detalhes da divisão de algumas tarefas dentro da organizada.
Macedo (Carlos Renato Silva Santos) presidente da Jovem Fla e "por diversas vezes já teria guardado armas" no interior de uma Kombi que servia à diretoria.
Corredor (Alexandre de Oliveira Medeiros), seria o contador do grupo.
Thiago Milícia (segundo a polícia, Thiago Bruno Mendonça): "braço armado da TJF e porta um revólver calibre 38 de cano longo"
Padrinho (segundo a polícia, Anderson Mendes da Silva) seria o responsável por fazer "o transporte de armas no interior do veículo", além de "portar uma pistola na cor preta".
Filipinho (Felipe Ventura dos Santos Silva, segundo o processo) seria o "linha de frente" no quesito "porradeiro".
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OUTROS TRECHOS
Veja abaixo, trecho de uma escuta telefônica feita entre os acusados:
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As investigações foram feitas pela Divisão de Homicídios do Rio, no inquérito sobre a morte de Diego Martin Leal, torcedor do Vasco, em 2012. E embora o conteúdo relacionado ao tráfico e outros crimes, o grupo de 11 pessoas foi denunciado apenas por homicídio e formação de quadrilha.
O processo está em fase de julgamento, no II Tribunal do Júri. Os advogados dos réus citados nesta reportagem foram procurados, mas não atenderam as ligações.