quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Lanús leva a Sul-Americana, Ponte Preta fica com a honra e o Botafogo comemora

Olho Tático
Ponte Preta ficou sem transição ofensiva no 1º tempo sem Uendel e Elias e Rildo bem marcados; Lanús se impôs no 4-3-3 com Blanco, Ayala e Benítez.
Ponte Preta ficou sem transição ofensiva no 1º tempo sem Uendel e Elias e Rildo bem marcados; Lanús se impôs no 4-3-3 com Blanco, Ayala e Benítez.
O Lanús precisou de cinco minutos em La Fortaleza para entender como a Ponte Preta se comportaria com Fernando Bob improvisado na lateral esquerda substituindo Uendel e Magal no meio-campo dentro da variação 4-3-1-2/4-4-1-1 organizada por Jorginho.
Também para ajustar as mudanças de Guillermo Schelotto no 4-3-3 habitual: Ayala na vaga de Ortiz no meio-campo, Blanco e Benítez nas pontas deixando Melano no banco - Acosta segue lesionado.
Getty
Blanco comemora gol do Lanús sobre a Ponte na finalíssima da Sul-Americana
Blanco comemora gol do Lanús sobre a Ponte na finalíssima da Sul-Americana
O time argentino avançou as linhas, pressionou e abafou a transição ofensiva do adversário vigiando Elias e Rildo, que sentiu a ausência de Uendel como escape à esquerda. Mas só conseguiu abrir o placar no contragolpe iniciado com o desarme em Magal e na combinação de Benítez, Blanco e Ayala, que começou e finalizou a jogada. Exatamente as três apostas de Schelotto.
A equipe campineira murchou, o Lanús controlou o jogo e deu a estocada mortal no lance derradeiro do primeiro tempo: jogada aérea que Santiago Silva cabeceou e Blanco aproveitou rebote do goleiro Roberto. Os 2 a 0 foram placar condizente com as 14 finalizações contra três da Ponte - seis contra nenhuma na direção da meta - e 55% de posse de bola.
Jorginho, expulso no primeiro tempo, repaginou a Ponte no 4-2-3-1 com a entrada de Adailton no lugar de Magal, depois Ferrugem e William nas vagas de Artur e Rildo. Com corredor aberto, Ferrugem criou à direita. Ocupação do campo de ataque e presença física na área não faltaram, mas ideias sim.
O Lanús se recolheu em um 4-1-4-1, saiu para o ataque com passes simples e seguros, evitando o erro e desafogando a retaguarda. Pela esquerda criou com Velazquez e quase marcou novamente com Blanco de cabeça, mas Roberto fez bela defesa. Schelotto trocou Blanco por Ortiz, abrindo Ayala à direita. O meia paraguaio criou a jogada que González completou e novamente o goleiro ponte-pretano evitou.
Olho Tático
Time argentino controlou o jogo com boa marcação no 4-1-4-1 e passes simples e seguros; Ponte avançou as linhas e atacou com Ferrugem à direita.
Time argentino controlou o jogo com boa marcação no 4-1-4-1 e passes simples e seguros; Ponte avançou as linhas e atacou com Ferrugem à direita.
No apito final, título para o time mais consistente do torneio: em dez jogos, sete vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Dezoito gols marcados, seis sofridos.
A Ponte fica com a honra da bela e improvável campanha na primeira competição internacional, em um ano de rebaixamento. Fez história contra Vélez Sarsfield e São Paulo.
Mas o grande vencedor brasileiro da noite é o Botafogo. Depois de 18 anos, volta à Libertadores. Mesmo na etapa classificatória para a fase de grupos. Completando o resgate da autoestima que começou com os 3 a 0 sobre o Criciúma no Maracanã com ótimo público.
Também uma excelente referência para um 2014 que promete. Mesmo sem Oswaldo de Oliveira, que foi para o Santos.