segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Flu corta a vara de marmelo, põe 'pofexô' Luxemburgo no olho da rua e chama Dorival Júnior

Se a vara de marmelo enverga mas não quebra, o jeito então é decepá-la: o reinado de Vanderlei Luxemburgo já era no Fluminense.
O ‘pofexô' foi para o espaço depois de completar nove jogos sem vitória - seis derrotas e três empates.
Uma campanha impecável, que levou o time carioca à bacia das almas, ao segundo lugar no ranking da degola.
Em sua longa passagem de pouco mais de três meses pelas Laranjeiras, o ‘mestre dos mestres' conquistou sete vitórias, nove empates e 10 derrotas (38% de aproveitamento). Embolsou R$ 710 mil por mês.
Por ter sido mandado embora, ele deverá receber R$ 2 milhões. Assim, poderá montar a ceia de Natal com damascos, figos, nozes, avelãs e castanhas.
Nos últimos quatro anos, Luxemburgo foi convidado a se retirar seis vezes do banco de reservas: 2009 - Palmeiras e Peixe; 2010 - Galo; 2012 - Flamengo; 2013 - Grêmio e Fluminense.
Com a corda no pescoço, inesquecível herança deixada pelo ‘pofexô', o Fluminense já definiu o 23º treinador' na era dos pontos corridos do Brasileirão: Dorival Júnior, que saiu recentemente do Vasco sem deixar um pingo de saudade O troca-troca no ‘Pó de Arroz':
2003: Renato Gaúcho, Joel Santana e Renato Gaúcho
2004: Valdir Espinosa, Ricardo Gomes e Alexandre Gama
2005: Abel Braga
2006: Ivo Wortmann, Paulo Campos, Oswaldo de Oliveira, Antônio Lopes e PC Gusmão
2007: PC Gusmão, Joel Santana e Renato Gaúcho
2008: Renato Gaúcho, Cuca e René Simões
2009: René Simões, Parreira, Renato Gaúcho e Cuca
2010: Cuca e ‘Muriçoca' Ramalho
2011: ‘Muriçoca' Ramalho e Abel Braga
2012: Abel Braga
2013: Abel Braga, Vanderlei Luxemburgo e Dorival Júnior.
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Baú da felicidade. A nau vascaína zarpou do ‘new Maraca' com um ponto e um baú de dinheiro. Da renda de R$ 767 mil (56.756 pagantes), levou R$ 76.107 para o porto de São Januário. O total de despesas chegou a R$ 688 mil. Só o custo operacional do estádio deu uma beliscadinha de R$ 300 mil. A confecção, venda e pré-venda de ingressos papou R$ 124 mil. O Vasco não tem parceria com o complexo que administra o campo.
Sugismundo Freud. Felicidade não é prêmio, mas consequência.
Rebimboca. Felipe Massa confirma acerto com a Williams para a próxima temporada. Promete mundos e fundos no cockpit de uma escuderia ‘Pois E': há 16 anos não comemora um título. Nesta temporada, a Williams está somente 512 pontos atrás da Red Bull e um à frente de Marussia e Caterham, que não pontuaram. Figura no terceiro escalão da parafuseta enferrujada. Se na Ferrari Massa era um mero coadjuvante, de patinete vai deitar e rolar no videogame.
Dona Fifi. Pai ‘Felipão' é fogo no chapéu da rainha: atacante Diego Costa sofreu lesão na coxa direita e foi cortado da seleção espanhola. Saravá!
Zapping. O ibope da plim-plim desabou com Furacão x São Paulo. A média de audiência na grande Pauliceia refém do bangue-bangue foi de 13 pontos, uma das piores do Brasileirão. Na Cidade Maravilhosa das balas perdidas, Inter x Botafogo cravou 15. No sábado, o duelo entre os anjinhos Vitor Belfort e Dan Henderson obteve apenas 10 pontos, menos que os combates Anderson Silva x Chris Weidman e José Aldo x Zumbi, exibidos em teipe. Já Palmeiras x Joinville, pela segundona, rendeu seis à Band. Cada ponto em SP significa 62 mil domicílios sintonizados; no RJ, 38 mil.
Twitface. Torcida cruzeirense preocupadíssima: chance de o Trovão Azul perder o bi brasileiro é considerável, nada menos que 0,0001%. Haja coração!
A vida é bela. Os ótimos fluidos econômicos de Eike Batista também chegaram aos Jogos de 2016. Os 280 quartos do Hotel Glória já foram riscados do mapa pelo comitê organizador. Também os 300 que seriam construídos na antiga sede do Urubu desapareceram dos planos. A Marina da Glória só continua firme e forte porque Batista passou o empreendimento para frente.
Tititi d'Aline. O gigante Jardel, quem diria!, acabou em Ibirubá. Ele é a grande estrela do Vila Nova e do Campeonato Municipal de Ibirubá, no noroeste do Rio Grande do Sul. Jardel estreou no torneio amador com vitória sobre o Bangu por 3 a 2. Com a mesma forma exuberante do fofo Ronaldo, deu assistência para um dos gols e... mais nada, até ser substituído no segundo tempo.
Você sabia que... o Cruzeiro entrou para a história como primeiro time a derrotar todos os adversários num mesmo Brasileirão?
Bola de ouro. Fábio. É um dos pilares da excelente campanha da Raposa devassa. Salvou várias vezes o pão de queijo. Reivindica, com razão, uma chance na amarelinha desbotada.
Bola de latão. Seedorf. Em campo, um craque indiscutível; fora, já começou a extrapolar como senhor dos aneis. Até companheiros olham meio atravessado para o holandês sabe-tudo.
Bola de lixo. Padrão Fifa. Simplesmente uma vergonha o que aconteceu na segunda fase de vendas dos ingressos para a Copa. Após esperar uma eternidade para entrar no site da rainha das chuteiras, a informação: bilhetes esgotados.
Bola sete. "O que incomoda é que tem goleiro que muitas vezes faz apenas uma temporada boa e é chamado, como o Cavalieri. Eu Graças a Deus venho atuando de forma regular desde 2008. Então, por que não tenho a mesma oportunidade que os outros?" (Do cruzeirense Fábio, em entrevista ao ESPN.com.br - se liga, Felipão!).
Dúvida pertinente. Os periquitos em revista devem desfilar em carro aberto se o Palmeiras conquistar o bicampeonato da Série B?