Dunga, mais um ídolo premiado no Saci: 'Eu vou eu vou, para casa agora eu vou... '

A recompensa pelos bons serviços prestados como jogador é das mais gratificantes aos ídolos que vestiram a camisa do Saci colorado.

Guindados ao posto supremo da casamata do Beira-Rio, Paulo Roberto Falcão, Fernandão e Dunga também inscreveram o nome na galeria de excelentes ‘professores', a exemplo de Carpegiani (1985/1989) e Figueroa (1996).

Eles chegaram mais badalados que sino de igreja em noite de Natal, mas colecionaram um amplo painel de fracassos e foram convidados a se retirar.

Não justificaram no banco parte do muito que fizeram em campo. Falcão e Fernandão saíram depois de três derrotas consecutivas.

Falcão teve duas passagens pela casamata. Em 1993, foi dispensado após cinco vitórias, quatro empates e cinco derrotas; 18 anos depois, levou um bico ao sucumbir nas primeiras rodadas do Brasileirão.

Em 2012, Fernandão comandou o time em nove vitórias, oito empates e nove derrotas.

Dunga resistiu um pouco mais. Caiu após quatro cacetadas seguidas. Seu reinado: 26 vitórias, 18 empates e nove derrotas em 53 jogos.

Foi o 14º treinador na era dos pontos corridos do Brasileirão. Agora, só lhe resta cantar ‘Eu vou eu vou/para casa agora eu vou/parara-tim-bum/parara-tim-bum'.

O troca-troca no Saci:
2003: ‘Muriçoca' Ramalho
2004: Joel Santana e ‘Muriçoca'
2005: ‘Muriçoca'
2006: Abel Braga
2007: Abel Braga, Gallo e Abel Braga
2008: Abel Braga e Tite
2009: Tite, Mário Sérgio e Jorge Fossatti
2010: Jorge Fossatti e Celso Roth
2011: Celso Roth, Falcão e Dorival Júnior
2012: Dorival Júnior, Fernandão e Dunga.
2013: Dunga e...

... pimba na caxirola: os sábios cartolas gaúchos já estudam outros nomes que marcaram época para queimar na churrasqueira do Beira-Rio - Manga, Taffarel, Claudiomiro, Dadá Maravilha e o inesquecível Gabiru.
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Recordar é viver. Quando o 'professor' Ney Franco deixou o soberano São Paulo, o time ocupava a sexta colocação após cinco rodadas. Hoje, está a um passo do precipício. Ney Franco limpou o armário com uma faixa de campeão (Copa Sul-americana) e 41 vitórias, 16 empates e 22 derrotas, aproveitamento de 58,6%. No Vitória, adversário do Tricolor, ele soma quatro triunfos, três empates e uma cacetada. O time baiano pulou do 13º lugar para quinto, quatro pontos atrás do seleto grupo da Libertadores... para felicidade de Rogério Ceni.

Sugismundo Freud. A loucura é breve, longo é o arrependimento.

Caminho da degola. Os matemáticos de plantão funcionam a todo vapor. Principalmente nos cálculos dos favoritos ao glorioso rebaixamento. ‘Chance de Gol': Náutico - 99,9%; Ponte - 93,9%; Criciúma - 67,1%; Vasco - 45,6%; São Paulo - 43,9%; Bahêa - 22,2%; Coritiba - 15%. O põe, tira, deixa ficar de Oswald de Souza: Náutico - 99%; Ponte - 87%; Criciúma - 67%; São Paulo - 38%; Vasco - 35%; Coritiba - 20%; Lusa - 14%; Bahêa - 13%. A conferir.

Dona Fifi. Se nada de anormal acontecer na atribulada agenda do carismático Zé da Medalha, ele receberá a turma do Bom Senso, que pede mudanças no calendário do Circo Brasileiro de Futebol, nesta segunda.

Gilete press. De Maurício Duarte, no ‘Uol': "A Justiça do Trabalho reverteu uma decisão que favorecia o Palmeiras em ação movida por Diego Souza contra seu ex-clube. O atleta alega que o time usava os direitos de imagem e de arena de forma fraudulenta para pagar seus salários e cobra cerca de R$ 3 milhões. O Palmeiras havia vencido em primeira instância, no ano passado, mas os advogados do atleta recorreram. A condenação não é final." Que borogodó!

Tititi d'Aline. E o centroavante Ricardo Oliveira, hein? Aos 33 anos, o ex-atacante da Lusa, São Paulo, Santos e Milan virou pastor nos Emirados Árabes. Ídolo do Al-Jazira, ele reúne um grupo de pessoas semanalmente para o culto, em nome da Igreja Assembleia de Deus. Aleluia, irmão!

Você sabia que... o volante Arouca completará 200 jogos com a camisa do Peixe no duelo contra a Lusa?

Bola de ouro. Aloísio/Branco/Deco/Hulk. O zagueiro (ex-Saci colorado), o lateral, o meia e o atacante figuram no melhor time da história do Porto, que completou 102 anos.

Bola de latão. Ginástica feminina. A menos de três anos para a Rio-16, o Brasil não teve nenhuma atleta nas finais do Mundial da Bélgica. Letícia Costa e Daniele Hypolito foram eliminadas. O país não ficava fora desde 1997.

Bola sete. "É o futebol. Tem de aguentar no osso do peito" (do ‘professor' Dunga, após a demissão no Saci colorado - é, pode ser).

Bola de lixo. Emerson 'Bitoca'. Mais um gancho no Brasileirão. Pela terceira vez deixará o 'bando de loucos' a ver navios. Nove cartões amarelos em 20 jogos.

Dúvida pertinente. Soberano São Paulo: ou vai ou racha?