sexta-feira, 16 de agosto de 2013

No bom Botafogo 3 x 3 Inter, mais um gol no finalzinho. Por que eles têm acontecido tantas vezes?

No bom empate entre Botafogo e Internacional, mais uma vez um jogo do Campeonato Brasileiro terminou com emoção e um gol no finalzinho. Os botafoguenses já haviam levado tentos nos acréscimos no 1 a 1 com o Flamengo e no 2 a 2 diante do Atlético, em Minas Gerais. Perderam seis pontos nesse momento dos jogos. O Inter havia vencido os rubro-negros com a bola nas redes ao apagar das luzes. São três pontos ganhos no fechamento dos cotejos.
Por que tantos gols têm saído no finalzinho? O caso do tento colorado no "New Maracanan" não foi diferente do que vimos em outras ocasiões neste Brasileirão: dificuldade para ficar com a bola, erro defensivo provocado por distração, cansaço, falta de concentração ou tudo isso junto. Quem ataca no desespero quer o "bololô na área", expressão consagrada pelo narrador de rádio Waldir Amaral que resume a confusão perto da meta com todo mundo querendo chutar a pelota.
No momento em que o Internacional tem a chance com o escanteio, faltou a um botafoguense acompanhar Ygor, que se desloca para dar um leve toque de calcanhar que criou toda a celeuma na área alvinegra. Se Rafael Marques, por exemplo, o acompanhasse, poderia ter travado a tentativa do atleta do campeão gaúcho e a bola sequer chegaria à zona do agrião, como diria João Saldanha, se referindo ao setor onde há o "perigo" de gol. Confira abaixo.
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Jorge Henrique se prepara. Ele vai cobrar o escanteio. Na área, todos os jogadores estão próximos...
Jorge Henrique vai cobrar o escanteio. Na área, jogadores estão próximos...
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Quando a bola viaja, Ígor escapa da marcação de Rafael Marques e fica livre para tocar de calcanhar...
Ygor escapa de Rafael Marques e fica livre para tocar de calcanhar...
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A confusão se estabelece na área do Botafogo pois permitiram a Ígor fazer o leve desvio na pelota...
A confusão se estabelece, pois permitiram a Ygor fazer o desvio na pelota...
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Como a bola não foi afastada antes do toque de Ígor, tudo poderia acontecer, inclusive o gol de Fabrício
Como a bola não foi afastada, tudo poderia acontecer, até o gol, de Fabrício

Na noite anterior a Portuguesa levou mais um gol no final. Foi diante do Coritiba. Oito pontos ficaram pelo caminho em jogos da Lusa nessas circunstâncias. A única vez na qual a equipe paulista beliscou um empate instantes antes do apito final foi no gol do goleiro Lauro, em cabeçada que decretou o 1 a 1 com o Flamengo. Note que a zaga tem a chance de afastar o perigo, não o faz e o Coritiba aproveita muito bem a chance criada no desespero.

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O gol de empate do Coritiba contra a Lusa
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Robinho joga a bola para a área de qualquer maneira, um balão, no desespero do Coritiba pelo empate...
Robinho joga a bola na área de qualquer maneira no desespero do Coritiba...
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Valdomiro, zagueiro da Lusa, mesmo com 1,91 metro de altura, não consegue afastar a bola da área...
Valdomiro, com 1,91 metro de altura, não consegue afastar a bola dali...
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Bill, 1,85 metro, atrapalha o zagueiro, a bola sobra com Luizinho e depois livre nos pés de Emerson...
Bill, 1,85 metro, atrapalha a zaga, a bola passa por Luizinho e Emerson...
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Formada a confusão que só interessa a quem ataca no desespero, Bill, impedido, empata a partida
Formada a confusão que só interessa a quem ataca, Bill, impedido, empata