Bons vinte e cinco minutos.
Mas desta vez não é possível dizer que a seleção brasileira manteve seu processo de evolução. Fatores positivos houve. Até os 25 minutos, muita rapidez na troca de passes e inversões de posição constantes e naturais de Oscar e Neymar levaram ao 1 x 0. Pouco depois, Daniel Alves roubou bola no campo de ataque. Pressão funciona como o Brasil treina.
Mas houve problemas novos, principalmente as bolas enfiadas às costas dos laterais. Marcelo jogou mal, errou muito, e Daniel Alves também levou lançamentos no seu setor, principalmente durante a pane do final do primeiro tempo.
A saída da defesa para o ataque melhorou. Era de se esperar, porque o Brasil poucas vezes foi marcado por pressão. Aos 17 minutos do primeiro tempo, raro momento em que os mexicanos avançaram a marcação, Thiago Silva saiu com passe curto para Daniel Alves e deste para Paulinho. Pelo chão, a bola chegou à frente.
A lógica da evolução jogo a jogo não vale para a partida contra o México. Valeu por vencer, por não sofrer gol e porque Neymar mostrou que pode driblar em espaços curtos, como fez na jogada genial do segundo gol.