A principal acusação feita pelo conselho fiscal do clube foi de que o ‘Galinho’ mantinha relações espúrias com seu ex-clube, o CFZ. “Disse à Patrícia: ‘Estou disposto a ir lá e me defender. A Patrícia disse: “Não, não vai não. Você vai se desgastar’. Já que a presidente não quer, eu não vou.”
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O CFZ possui acordo de cessão de jogadores para as categorias de base do Rubro-Negro. Depois se tornar diretor executivo do Fla, Zico passou o CFZ para o controle do seu filho, Bruno, que posteriormente vendeu a agremiação para o grupo de investimento MFD.
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Zico participou do BB1 desta terça-feira do Rio de Janeiro
Dias depois de ouvir da presidenta que não deveria esclarecer o caso, Zico foi informado de que o contrato com o CFZ já estava rompido e de que Carlos Noval, diretor executivo da base, havia sido ouvido sobre o caso. “Fui impedido de esclarecer tudo. E o contrato com a MFD até hoje não foi assinado.”
“Falta para ela – Patrícia - dar uma murro na mesa: ‘Aqui tá comigo, aqui não tá’. Não pode ficar bem com todo mundo, se ela me colocou no futebol para resolver problemas, tinha que ter dado respaldo em todos os setores.”
Zico também esclareceu outras duas denúncias feitas pelo conselho fiscal do clube. Sobre a relação com o empresário Alan Espinosa, que teria colocado jogadores no Flamengo com o intermédio dos filhos de Zico, e sobre um parceria da escolinha de futebol do craque em Portugal. Segundo ele, Alan não aparece no clube há seis meses, e a parceria da ‘Zico 10’ com o Vitória de Guimarães, divulgada em Portugal pelo seu filho Bruno, não envolvia o Flamengo.
O ex-camisa 10 da Gávea prometeu processar Leonardo Ribeiro, presidente do conselho fiscal flamenguista, pelas denúncias. “Quem me acusou tem que provar. Estou entrando realmente com um processo criminal contra p presidente do conselho, que fez diversas acusações pelos meios de comunicação e tem que provar.”
