sábado, 10 de janeiro de 2015

Quando Federer é Federer, não tem pra ninguém



GETTY
Roger Federer saúda o público após vitória fácil nas quartas de Brisbane
Roger Federer saúda o público após vitória fácil nas quartas de Brisbane
Comentei hoje o jogo de Roger Federer contra James Duckwoth em Brisbane. O australiano vinha de duas grandes vitórias sobre Simon e Nieminen e podia complicar o jogo contra um Federer até o momento ainda fora de ritmo. Podia.
O suíço precisou de apenas 38 minutos para mostrar um tênis incrível, firme e concentrado. O 6/0 6/1 foi uma aula de tênis com direito a todo tipo de jogadas. Em menos de uma hora passou à semifinal e agora pega a primeira pedreira do torneio: Grigor Dimitrov.
Roger Federer me impressiona mais e mais a cada ano. Quando todos esperam que ele relaxe com mais uma conquista, prova o contrário e volta voando. Por ter jogado o circuito, fico ainda mais impressionado. Começar o ano sempre é duro, e o corpo com a idade começa a não responder. Mas parece que ele acha motivação, foco e alegria no primeiro torneio do ano com muita facilidade e deixa seus fãs ainda mais ansiosos e motivados.
A vitória de hoje pode não parecer importante, mas aos 33 anos jogar tão bem no primeiro torneio do ano pode servir muito e mostrar que ele pode sim ser o número 1 do mundo outra vez.
Federer jogando dessa maneira manda um recado claro a Djoko e Nadal: em 2015, o bicho vai pegar.