segunda-feira, 7 de julho de 2014

CBF divulga nota, fala em 'ética médica' no caso Neymar e promete tomar medidas

GETTY
Neymar não atuará mais na Copa do Mundo após fraturar a vértebra
Neymar não atuará mais na Copa do Mundo após fraturar a vértebra
A divulgação de uma informação equivocada de que Neymar poderia atuar na decisão da Copa do Mundo caso a seleção brasileira passe pela Alemanha gerou burburinho na CBF. A entidade divulgou nota oficial em que promete 'tomar medidas da ética médica', a serem encaminhadas ao Conselho Federal de Medicina.
O entrevero ocorreu depois de matéria veiculada pelo Globoesporte.com em que dizia que Neymar havia recorrido a especialistas para conseguir atuar em uma possível final. ESPN.com.brantecipou, em seguida, que o departamento médico da CBF rechaçou completamente a ideia e enterrou as chances de Neymar atuar na decisão.
O que teria ocorrido é que, em conversa com médicos do Santos neste sábado, Neymar se animou ao ouvir que poderia realizar um tratamento alternativo com infiltrações de analgésico para isolar a dor e atuar na decisão da Copa. O atleta, aliado ao fato de que já sente dores menos fortes do que sentia neste sábado, passou a sonhar em jogar a final.
Neymar se machucou após jogada com o colombiano Zuñiga, que entrou com o joelho por trás e fraturou a vértebra L3 da coluna do atacante. O tempo de recuperação vai de quatro a seis semanas, e o camisa 10 deve ficar sem jogar por até 45 dias.
Confira, abaixo, nota oficial divulgada pela CBF sobre o tema:
A CBF esclarece que o atleta Neymar, com fratura estável de apófise transversa de L3, com excelente prognóstico à sua vida de atleta, desde que a consolidação da mesma se faça no tempo que a boa prática médica requer, e que condutas açodadas colocam em risco sua vida futura como atleta conforme as propagadas em alguns informes de mídia, por colegas médicos, o que, óbvio, não muda a conduta da comissão médica da Seleção Brasileira.
As medidas da ética médica, que requer o caso, serão encaminhadas à análise do Conselho Federal de Medicina para os procedimentos cabíveis ao caso, ao nosso ver de extrema gravidade aos artigos de nosso código de condutas.


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