sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Pão de queijo ou chula, Raposa ou Grêmio: o que é melhor para o bico das chuteiras?

Sem milongas, o 'professor' Renato Gaúcho resolveu dar um basta às críticas ao ludopédio do imortal Grêmio, vice-líder do Brasileirão.
Ele colocou uma vara de madeira no gramado e mandou ver na chula: os incomodados que se mudem.
Lugar de espetáculo é no Camp Nou, com Messi, Neymar e companhia bela. Legal mesmo é ganhar os três pontos. Chegar à vitória. Não interessa se por meio a zero.
Um conceito bem diferente daquele em que deitava e rolava nas defesas adversárias como atleta. O importante era encaçapar o inimigo. Até com gol de barriga.
Mais ou menos como acontece com o bambambã do momento, o Cruzeiro. O pão de queijo anda mais saboroso do que nunca.
Não queima no forno do futebol pragmático, nem perde em emoções para o bucólico badminton.
A Raposa consegue arrancar suspiros até de coirmãos que apreciam uma bola redondinha, bem trabalhada e em direção ao gol, independentemente da paixão futebolística. Aos números:
Cruzeiro56 pontos (35 em casa e 21 fora)
17 vitórias (11 em casa)
05 empates (2 em casa)
03 derrotas (nenhuma como mandante)
54 gols pró
20 gols contra
34 de saldo
Grêmio
45 pontos (27 em casa e 18 fora)
13 vitórias (8 em casa)
06 empates (3 em casa)
06 derrotas (duas como mandante)
31 gols pró
21 gols contra
10 de saldo
Isto posto, segue o baile: qual é o melhor caminho, o pão de queijo ou a chula?
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Prêmio tricolor. As três chicotadas do Peixe renderam noite extra aos jogadores do soberano São Paulo no agradável CT. Sob aplausos da cartolagem, ‘Muriçoca' Ramalho antecipou a concentração para o jogo com o Vitória, que marcará o reencontro do capitão, artilheiro, cartola e goleiro Rogério Ceni com o amigo de fé e irmão nada camarada Ney Franco. Após um papo cabeça com ‘Muriçoca' e o carismático ‘Juvenal Antena', os atletas foram informados que deveriam retornar ao ‘condomínio tricolor' antes das 22 horas. ‘Muriçoca' repete uma tática utilizada, sem sucesso, pelos demitidos por Paulo Autuori e Ney Franco.
Sugismundo Freud. Amizade falsa é como sombra, só aparece no sol.
Galo implode Ponte. ‘Professor' Jorginho coloca reservas em campo, alegando maratona de jogos, e cai de quatro diante do Galo, gols de Jô (2), Marcos Rocha e Alecsandro, no Independência. Time mineiro chega aos 38 pontos, pula para quinto e encosta no G4 - o que não significa nada, pois já está na Libertadores de 2014. Já a Macaca segue na vice-lanterna, com 22 pontos. A um passo do precipício.
Zapping. O clássico San-São rendeu 21 pontos de audiência à plim-plim na grande Pauliceia refém da violência, mesmo ibope de Ponte x Corinthians, uma semana atrás. A Band amealhou seis pontos. Na Cidade Maravilhosa das balas perdidas, Coxa x Flamengo cravou 25, a segunda média mais alta do torneio no Rio, um ponto atrás de Peixe x Flamengo e Goiás x Flamengo. Na emissora paulista, a vitória rubro-negra obteve dois. Cada ponto em SP corresponde a 62 mil domicílios sintonizados; no RJ, 38 mil.
Dona Fifi. Duas vitórias e dois empates já foram suficientes para o novo ‘professor' do Urubu ser saudado em prosa e verso pela torcida: ‘Pep Jaymeola'.
Gilete press. De Ricardo Perrone, no ‘Uol': "A partida contra o Bahia, em Mogi Mirim, indica o estrago que as punições aplicadas pelo STJD ao Corinthians por conta do comportamento de parte da torcida pode fazer aos cofres do clube. No primeiro dos quatro mandos fora de casa, o alvinegro teve seus piores públicos e renda no Brasileiro: 9.917 pagantes e R$ 223.758. A média de público do clube como mandante é de 24.564 pagantes. Já a arrecadação média é de R$ 806.872." E a cartolagem ainda insiste em apoiar os anjinhos do diabo.
Tititi d'Aline. Os remadores do Flamengo disputam o Campeonato Brasileiro, na Lagoa, com um sorriso de orelha a orelha. Há cinco meses navegam numa canoa furada: não recebem nem tíquete para degustar um cafezinho requentado no boteco da esquina. O remo custa ao clube a fortuna de R$ 75 mil mensais.
Você sabia que... vem aí mais um documentário sobre o tricampeão Ayrton Senna, '20 anos sem Ayrton - a história, o legado e a saudade de um grande brasileiro', que será produzido pela Urge e custará R$ 900 mil?
Bola de ouro. Galera do Remo. Nada menos que 25.030 torcedores (23.294 pagantes) acompanharam no Mangueirão a vitória do time sobre o Flamengo pelas oitavas de final da Copa do Brasil sub-20. Um show!
Bola de latão. Ponte. A caminho do inferno, ao lado do Náutico. A equipe só deve continuar na elite do Brasileirão se chover canivete ou se a banana comer a macaca.
Bola de lixo. Cartolagem. Representantes dos principais clubes voltaram a pedir o apoio do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), ao projeto que perdoa as dívidas dos times de futebol. O calote supera os R$ 4 bilhões.
Bola sete. "Sheik, o corintiano alvo de polêmica por causa do beijo que deu no empresário Isaac Azar, comprou dois andares da futura Torre Lidador, no Rio. Coisa de R$ 10 milhões" (de Ancelmo Gois, no ‘Globo' - beijinho, beijinho, dindim, dindim)..
Dúvida pertinente. Rogério Ceni e Ney Franco, um encontro de cavalheiros no Morumbi?