Dorival Júnior não é mais o técnico do Vasco. Pressionado há algumas semanas, o comandante não resistiu à derrota para a Ponte Preta no último domingo, e foi demitido após reunião na noite desta segunda-feira.
A "cúpula" que definiu a queda de Dorival contou com o presidente Roberto Dinamite, que voltou de Brasília, onde esteve durante a tarde para assinar contrato de nove meses com a Caixa Econômica Federal, com o vice de futebol Ercolino de Luca e ao diretor executivo de futebol Ricardo Gomes.
"Balançando" desde a derrota por 2 a 0 para o Goiás, no dia 17, Dorival ganhou uma sobrevida com a vitória e boa atuação diante do mesmo Goias, na última quinta-feira, no Maracanã, pela Copa do Brasil. A derrota por 2 a 1 para a Ponte Preta, no entanto, foi a "gota d'água".
Com um jogador a mais e 1 a 0 a favor no placar, o Vasco parecia prestes a garantir uma vitória tranquila até sofrer um gol aos 34 minutos do segundo tempo. A partir daí, o time "desmoronou", com a expulsão do lateral direito Nei e o gol da virada, marcado por Uendel aos 44 minutos, em falha do goleiro Alessandro.
Adilson Batista é favorito
Com a urgência em escapar da zona de rebaixamento nas últimas sete rodadas do Campeonato Brasileiro, a diretoria do Vasco já trabalha com um nome: Adilson Batista, desempregado desde a sua demissão do Figueirense, em agosto deste ano.
Hoje, o Vasco é o 18º colocado, com 33 pontos. São três de distância para o Fluminense, o primeiro time fora da zona de rebaixamento. O próximo compromisso cruzmaltino é a partida contra o Coritiba, às 19h30 (de Brasília) deste sábado, no Moacyrzão, em Macaé.
