sábado, 24 de agosto de 2013

Do magnata das funerárias ao exemplar Saci colorado, o rei dos 'puxadinhos' da bola

Adversário do Saci colorado no mata-mata das oitavas de final da Copa do Brasil, o pernambucano Salgueiro é comandado por Clebel Cordeiro.
Ele manda prender, soltar e até enterrar. O cartola do Carcará, que perdeu o primeiro duelo por 3 a 0, tem mais de 50 funerárias no interior da Bahia e de Pernambuco.
Ele resolveu investir em caixões, flores, velas e cortejos depois acompanhar o enterro de um amigo. Ficou milionário.
Cordeiro banca a folha de pagamento de R$ 150 mil da grande zebra do torneio. E já avisou os jogadores: terão R$ 400 mil se o time conseguir virar o jogo na próxima semana, no Salgueirão, com capacidade para 10 mil torcedores.
A equipe gaúcha se classifica até com derrota por dois gols de diferença ou três, desde que marque na casa do inimigo. O Carcará precisa ganhar por quatro gols de saldo. Se devolver os 3 a 0, a vaga será decidida nos pênalti.
Por falar em bombacha... O ex-atacante e técnico Fernandão, 35 anos, rasgou seda de primeira qualidade, importada diretamente de um porão paraguaio, à estrutura do Saci colorado.
Em entrevista ao jornal ‘Zero Hora', ele sapecou que o badalado clube gaúcho simplesmente parou no tempo. Está mais defasado que a tabela do Leão.
O vestiário, por exemplo, é o mesmo desde quando chegou, em 2004. Transformaram sala de musculação em abrigo para troca de roupa.
Não tem um CT de clube campeão do mundo: ‘Sempre disse isso: o Inter é cheio de puxadinhos. É uma vergonha.' Vai uma laje aí?
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Rebelião 1. O Peixe decidiu nadar contra o autoritarismo e informou ao Circo Brasileiro de Futebol que exige novas datas para os jogos adiados por causa do amistoso com o Barcelona. Protegido pelo sindicato dos atletas, o clube não se sujeitará à maratona de jogos programados pela CBF. O Peixe quer que sejam respeitadas 66 horas de descanso entre as partidas. Nada mais justo. É lei.
Rebelião 2. No soberano São Paulo, o ‘professor' Paulo Autuori também rodou a baiana, já que o time foi escalado para correr atrás da bola quatro vezes em oito dias. Uma maratona. Depois de esculhambar o calendário, o treinador alfinetou os atletas, que aceitam tudo passivamente, ignoram a força que têm no bico da chuteira. Pediu mais atitude, principalmente dos ídolos. Chega de vaquinhas de presépio.
Sugismundo Freud. Facebook, a festa de muitos palhaços.

Pica-Pau. Preocupadíssimo com o futuro econômico dos clubes, o Circo Brasileiro de Futebol criou um grupo de trabalho para tentar evitar a bancarrota do esporte bretão. O carismático Zé da Medalha outorgou o SOS a Alexandre Kalil (Galo), Alexi Portela Jr. (Vitória), Bandeira de Mello (Flamengo), Giovanni Luigi (Inter), Raul Correa (Corinthians), Vilson Andrade (Coritiba) e Ednaldo Gomes (federação baiana). Um dos principais objetivos dos engomadinhos de colarinho branco: acompanhar o andamento do programa Proforte, que deve perdoar mais de R$ 4 bilhões em dívidas.
Dona Fifi. Pior a emenda do que o soneto: organizada corintiana diz que pegou no pé de Emerson ‘Bitoca' porque ele deu mau exemplo às crianças.
Gilete press. Do pequeno grande Tostão, na 'Folha': "O Corinthians continua com ótimo sistema defensivo, pois todos marcam muito. Já o ataque é de uma enorme pobreza criativa. Tite e os jogadores estão obcecados pela ideia, que já deu certo, de que a melhor maneira de vencer é não sofrer gols e tentar fazer um, mesmo que seja por meio de um pênalti absurdamente marcado a seu favor, como contra o Coritiba." No alvo.
Tititi d'Aline. A agência do fofo Ronaldo, a 9ine, ganhou mais um cliente: a Gol. Por uma daquelas incríveis coincidências que só mesmo Peter Pan conseguiria explicar, a Gol é uma das patrocinadoras da amarelinha desbotada. E o ex-jogador, carne, unha e bolso do Circo Brasileiro de Futebol.
Você sabia que... São Paulo e Fluminense já se enfrentaram 47 vezes na história do Brasileirão, com 24 vitórias do Tricolor paulista, contra 12 do carioca?
Ananás da semana. Corinthians. Uma passagem sorumbática pela superarena Passo das Emas, da simpática Lucas do Rio Verde.
Bola de ouro. Vasco. No vácuo do Botafogo, o clube também deve abolir a concentração nos jogos em casa. Só adotará a clausura em decisões de título.
Bola de latão. Alemanha. Estudo indicou que o doping correu solto ao longo de três décadas no futebol, 1970/80/90. Nem a seleção escapou.
Bola de lixo. Sandro Rosell. O engomadinho presidente do Barcelona e amigo de fé do 'titio' Teixeira pediu que a maior parte do dinheiro desviado dos amistosos da amarelinha desbotada aterrissasse em Andorra, um paraíso fiscal. A denúncia é do 'Estadão'. De cada amistoso (total de 24), uma empresa de Rosell embolsava US$ 450 mil.
Bola sete. "São uns trogloditas que vivem na Idade da Pedra. Se eu fosse ele, postava outra foto" (do ex-goleiro Raul, chamado de ‘Wanderléa' nos tempos de Cruzeiro por usar camisa amarela, sobre o selinho de Emerson - é vero).
Dúvida pertinente. Emerson 'Bitoca': ajoelhou tem que rezar?