quinta-feira, 23 de maio de 2013

Flu derrapa na retranca; Neymar completa 662 minutos de jejum e confirma saída

Se realmente acredita que é melhor empatar em casa por 0 a 0 do que vencer por 2 a 1, já que o regulamento favorece quem marca no campo do inimigo, o ‘professor’ Abel Braga deve ter saído feliz de São Januário.

O Fluminense ficou no ‘oxo’ contra o Olímpia, pelas quartas de final da Libertadores, e agora vai precisar de gols em Assunção, para carimbar a vaga nas semifinais: vitória por qualquer placar ou igualdade com gols. Em caso de novo 0 a 0, a loteria dos pênaltis decidirá a classificação.

O time carioca dominou o jogo, mas criou poucas chances e se mostrou incompetente para furar a sólida defesa dos paraguaios, que terminaram com um a menos.

Pela Copa Brasil, no aquário da Vila Belmiro, o Peixe ficou em um decepcionante empate sem gols contra o limitado Joinville, mas conseguiu a classificação à terceira fase – havia vencido o primeiro duelo por 1 a 0. O próximo adversário será o Crac. 

Neymar completou sete jogos sem balançar as redes, mais precisamente 662 minutos. E, como todo o time santista, saiu de campo sob vaias.

Antes, porém, deu a camisa para Ivan, que agradeceu e pediu ao atacante para ficar mais um tempo no país. “Ele respondeu que não dá mais”, revelou o goleiro do Joinville. 

Em Volta Redonda, o Botafogo fez a lição de casa e bateu o CRB por 3 a 0. Na próxima fase, vai pegar o Figueirense, que eliminou o Arapongas.

Depois de abrir o marcador, o campeão carioca passou por sufoco até os minutos finais, quando deslanchou no placar. 

No Mineirão, na estreia de Dedé, a Raposa deixou o Resende de quatro e enfrentará na próxima etapa o Dragão do cerrado.
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Aritmética. Nada contra, ao contrário. Mas não deixa de ser quiçá interessante e, por que não dizer, um exemplar relatório. A nobre FPF divulgou um raio X do Paulistinha para ninguém botar defeito. De gols marcados (558) a faltas cometidas (6.420) em 202 jogos. Tem ainda a quantidade de jogadores que estiveram em campo (588) e até reserva mais utilizado (Waguininho, do Mogi, 17 vezes). Mas não há um mísero número sobre o total de público e a média de testemunhas por jogo.

Sugismundo Freud. A sorte não pode determinar a felicidade. 

Gol contra. A possível contratação de Ibson pelo Corinthians desagrada boa parte do ‘bando de loucos’. Mais desgastado no ninho do urubu que pneu careca, Ibson disputou 47 partidas com a camisa rubro-negra e marcou dois gols em um ano. Após acertar com a então presidenta Patrícia Amorim, ele retornou ao clube com status de craque. Tanto que assinou por R$ 450 mil mensais até 2015. Mas se transformou em mais um furo n’água do ‘pancadão da Patrícia’.

Dona Fifi. Dos R$ 2,5 milhões que recebeu da FPF pelo título do Paulistinha, o Corinthians distribuirá R$ 2 milhões aos jogadores e à comissão técnica. Quem mais jogou deve faturar R$ 100 mil. 

PAC. O ‘Plano de Aceleração da Copa-14’ informa ao pacífico e esfolado contribuinte: já aterrissaram na Cidade Maravilhosa das balas perdidas oito tanques antiaéreos importados da Alemanha. Eles ajudarão na segurança da Copa das Confederações. Eles são capazes de abater mísseis, aviões ou drones (aviões não tripulados) a 15 quilômetros de distância. O país adquiriu 34 carros de combate por R$ 78 milhões.

Só pra contrariar. Presidenta Dilma ou atacante André, quem chuta melhor a gol?

‘Fora Marin’. A Frente Nacional dos Trabalhadores anunciou vários protestos contra o carismático Zé da Medalha, a partir deste sábado, em Porto Alegre. Eles pedirão a saída de José Maria Marin do comando do Circo Brasileiro de Futebol e a aprovação da PEC da regulamentação desportiva. Para a FNT, ‘o histórico de apoio à ditadura militar, especialmente as relações com o delegado Sergio Fleury e com o caso Vladimir Herzog, acaba por tornar Marin uma pessoa completamente inapta a ocupar o cargo.’ Tsunami à vista! 

De chaleira. Galo bom bico 81% x 19% Tijuana: placar do site ‘Chance de Gol’ sobre as possibilidades de classificação às semifinais da Libertadores.

Gilete press. De Sonia Racy, no ‘Estadão’: “Inusitada cena pós-final do Paulistão, domingo, está dando o que falar no Parque São Jorge. Mais precisamente, a de Mário Gobbi, presidente do Corinthians, beijando as mãos de Marco Polo Del Nero e José Maria Marin.” Que bonito é...

Twitface. Cornetas palmeirenses tocam eufóricas: Brunoro, gerente de futebol, levou uma bucha de R$ 2 milhões. Sua empresa, a BSB, perdeu o contrato para promover os Jogos Estudantis do Rio. Acordo com o governo subiu no telhado. 

Tititi d'Aline. O ‘sargento’ Felipão atacou de comissão de frente para Neymar desfilar na passarela do Barcelona. Num encontro com Sandro Rossell, presidente do clube espanhol, o ‘professor’ da amarelinha desbotada só faltou chamar Neymar de filho. Disse que se trata de um menino de ouro, exemplar.

Você sabia que... o ‘Paulistinha’ deste ano cravou a média de 16,9 pontos de audiência para a plim-plim, contra 17,8 em 2012?

Bola de ouro. Giba. O ponteiro de 36 anos será eternizado no Hall da Fama do vôlei, na Polônia. O brasileiro conquistou um ouro olímpico, três mundiais e oito edições da Liga Mundial. 

Bola de latão. Amarelinha desbotada. Graças aos excelentes resultados nos últimos tempos, ocupa elogiável quarto lugar no ranking das camisas mais valorizadas, com 25 milhões de euros por ano, atrás de França (42,6 mi), Inglaterra (30 mi) e Alemanha (26 mi). O Circo Brasileiro de Futebol tem contrato com a Nike até 2018.

Bola de lixo. Peixe. Vendeu a partida contra o Flamengo, em Brasília, por R$ 1 milhão e deve ter um prejuízo de R$ 8 milhões.

Bola sete. “Estou em campo só por causa deles, os torcedores, que ainda acreditam em mim” (de Luís Fabiano, no amistoso com o Londrina, alfinetando o soberano ‘Juvenal Antena’, que pretende vendê-lo – o bicho pegou). 

Dúvida pertinente. O Peixe deveria aceitar a proposta de R$ 57 milhões do Barcelona por Neymar?