terça-feira, 25 de dezembro de 2012


A aposta principal será a construção e conclusão dos dois centros de treinamento: para as divisões de base, em Marechal Hermes, e o dos profissionais, em Vargem Grande, até dezembro de 2013. A renovação na base dos juniores já está sendo feita e uma nova leva de valores será integrada aos profissionais este ano. Por fora, o clube corre para fechar negócio com uma empresa para dar nome ao estádio. A negociação está caminhando bem e é vista como uma geração de receita nova e de alto valor.
O segundo ponto é criar um grupo de alvinegros ilustres para elaborar um projeto capaz de equacionar os problemas financeiros do clube.
— Não estou pedindo dinheiro. Quero a criação de um programa realista que possa permitir aos clubes pagarem as suas dívidas. E podemos dar uma contrapartida social.
O terceiro ponto é a questão dos esportes olímpicos. O Botafogo é formador de atletas mas não tem condição de competir em igualdade de condição com clubes ou instituições especializados apenas em um ou outro esporte.
— Nós temos projeto olímpico e autorização para captar. Mas não conseguimos empresas dispostas a apoiar. Será que as empresas estatais não poderiam ajudar? Eu melhorei todas as sedes dos esportes olímpicos — lembra Maurício Assumpção.
Diante do aperto das dívidas e a cobrança por um futebol e um esporte olímpico fortes, o Botafogo tenta dar um drible digno de Garrincha para dar um salto de qualidade em 2013.