segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

MMA conseguirá um 'mata-leão' nas chuteiras em dez anos?

O baba-ovo da mídia, reforçado pela globalização, foi até maior, mas o baticundum bem diferente de um ano atrás, quando os ingressos simplesmente desapareceram em apenas duas horas.

Nada, porém, que faça o dono dos anjinhos do octógono, Dana White, jogar a toalha. Ao contrário.

Responsável por uma filosofia que dá margem a várias interpretações (‘mais que vencer, o que importa é o espetáculo’), o mandachuva e raios do esporte aposta: o MMA vai dar um ‘mata-leão’ nas chuteiras em uma década.

Ex-bad boy, o fortão não tem dúvidas de que a troca de gentilezas no vale-tudo conquistará o planeta, será o esporte mais badalado.

O ludopédio sofrerá o mesmo nocaute que a nobre arte, o boxe. Que, mesmo cambaleando, ainda mantém bolsas bem superiores às do MMA – campeão do mundo, o brasileiro José Aldo beliscou US$ 200 mil contra Chad Mendes, US$ 40 mil por minuto, já que nocauteou o gringo em cinco minutos.

E não adianta carimbar o UFC como encontro de gladiadores diante de uma samaritana plateia ávida por ver o sangue jorrar. Dana White considera a pancadaria mais segura que o badminton.

Um esporte que seria elogiadíssimo pelo mestre Armando Nogueira, de acordo com o internauta Marcelo Araújo: “Ele dizia: ‘Não posso considerar algo esporte que, se feito fora do ringue, dá cadeia’.” Toca o sino.
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A+B= sinuca de bico. O abecedário da pelota em Londrina, sem direito a borracha: o time A do Corinthians goleia com um pé nas costas a equipe B. Elenco grande, qualidade mais que discutível para a Libertadores. E nada de o rechonchudo imperador Adriano mostrar serviço. Já o voo do urubu faz o caminho inverso. Pela segunda vez em poucos dias, o time B livra a cara da badalada equipe A. E o gringo Botinelli prova que não pode ser banco.

Sugismundo Freud. Privilégio e ódio caminham juntos.

Rádio Rabiola. O ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo prevê nuvens azuis carregadas de pedregulho sobre o ninho do urubu. Não vê o mínimo comprometimento do grupo com o ‘pojeto’ por conta do diz que diz fora das quatro linhas. Diz que tentou atacar de bombeiro, mas ganhou um solene cala boca – manda quem pode, obedece quem tem juízo. O 'mestre dos mestres' considera uma tremenda furada Ronaldinho colocar o clube no paredão: ou paga ou não viaja.

Ai se eu te pego 1.
A torcida palmeirense começou o ano como terminou: irritada. A vitória sobre o Ajax na bacia das almas provocou uma enxurrada de protestos contra o presidente Arnaldo Tirone, o popular Pituca, e o vice Roberto Frizzo. Entre um grito e outro de ‘timinho’ e ‘queremos jogador’, uma enlouquecida galera de 25 mil pessoas (R$ 785.964) desfiou o mesmo rosário de palavrões que tanto usou em 2011. E deixou o Pacaembu com a certeza de que voltará a viver as grandes emoções da última temporada: nenhum caneco e muitas preces a San Gennaro e, agora, a ‘são’ Marcos.

Ai se eu te pego 2. O vale a pena ver de novo continuou no vestiário. Felipão voltou a fustigar Roberto Frizzo, culpando-o pelo fracasso das contratações por debochar dos atletas com piadinhas de mau gosto. Sem os ‘camarões’ pedidos numa lista de 12 nomes, Felipão deu mais uma cutucadinha com a baioneta: ficou empanturrado de tanto comer camarão na moranga durante as férias, em Santa Catarina. O vice-presidente contra-atacou: insinuou que Felipão colocou o elenco numa lata de sardinha ao exigir um prato de camarões.

No sapatinho. Palmeiras, um autêntico balaio de periquitos.

Gilete press. De José Roberto Torero, na ‘Folha’: “Eles adoram andar com outros homens, eles se vestem com roupas iguaizinhas, eles carregam faixas coloridas, eles cantam músicas em coral, eles se abraçam efusivamente, eles choram uns nos ombros dos outros, eles têm pôsteres de homens em seus armários. Eles fazem tudo isso e não querem Richarlyson em seu time? Deve ser medo de se apaixonar.” Título da nota: o verde e o arco-íris. Bingo.

Twitface. Depois de uma baciada de reforços nada empolgantes, finalmente o soberano São Paulo acertou no alvo: Jadson, meia de 28 anos. Tricolor investiu R$ 8,6 milhões e ainda vendeu 30% dos direitos de um atleta a ser escolhido.

Aleluia. Aos 28 anos, o lateral-esquerdo Rojas deve subir de joelhos a escadaria da Igreja da Penha. Ele trocou um salário de R$ 20 mil na Universidad de Chile por um holerite de R$ 80 mil no Botafogo, mais algumas mordomias.

Tititi d’Aline. O soberano São Paulo decidiu mergulhar no mundo das figurinhas. Em parceria com a Panini, lançará um álbum no dia 27 com os melhores momentos da história do clube. A coleção terá 186 cromos.

Você sabia que... o novo contrato de Neymar com o Santos, fechado há dois meses, somente agora foi registrado na CBF?

Bola de ouro. Amor palmeirense. Nada menos que cinco mil ‘devotos de são Marcos’ participaram da procissão em homenagem ao goleiro, que se aposentou após 20 anos sob a trave dos periquitos.

Bola de latão. Leão. O rei da selva tricolor considera mais difícil conquistar o Paulistinha do que o Brasileirão. Um rugido ridículo.

Bola de lixo. Rivaldo. Pentacampeão do mundo, ele aterrissou no Kabuscorp, de Angola, como garoto-propaganda do presidente do clube, o general da reserva Bento dos Santos ‘Kangamba’.

Bola sete. “Nesta segunda é que a gente vai resolver tudo” (de Ronaldinho Gaúcho, que deu ultimato ao urubu para receber os R$ 3,7 milhões atrasados – a conferir).

Dúvida pertinente. Ronaldinho Gaúcho: final feliz no Flamengo?