quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Placar da lógica

O placar da partida não mostra o problema, mostra apenas parte das diferenças entre São Paulo e Ceará. O resultado premiou o time que se arriscou mais, e com mais responsabilidade no confronto.

O gol surgiu aos 10 minutos do segundo tempo, com Cícero, o primeiro jogador a se posicionar no interior da área para receber o passe, depois de 55 minutos de tentativas, quase todas de fora da área.

Esse tem sido o defeito do São Paulo: trabalha demais, aproxima-se do gol, mas não tem infiltração.

A bola para Cícero foi cruzada por Carlinhos Paraíba. Entre os zagueiros, o meia matou no peito e fez o gol, como um atacante que sabe ocupar a área. Mas isso tem sido raro na equipe.

Não é a função dele, mas alguém precisava ocupar o espaço, principalmente porque Lucas e Dagoberto, naquele momento, jogavam abertos, para atrair a marcação e permitir a entrada de um jogador do meio de campo.

Funcionou, ganhou o jogo assim.

Depois, Lucas marcou de fora da área e Dagoberto fechou o placar em contra-ataque. O São Paulo acertou oito finalizações, todas no segundo tempo.

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SÃO PAULO 3 X 0 CEARÁ

Local: estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 24 de agosto de 2011, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Público: 23.344 pagantes
Renda: R$ 319.440,00
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés  e Erick Bandeira.
Cartões amarelos: Dagoberto (São Paulo); Heleno e Edmilson (Ceará)
Gols:
SÃO PAULO: Cícero, aos 10, Lucas, aos 17, e Dagoberto, aos 20 minutos do segundo tempo

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Piris, João Filipe, Rhodolfo e Juan; Wellington, Carlinhos Paraíba e Casemiro (Jean); Lucas (Rivaldo), Fernandinho (Cícero) e Dagoberto
Técnico: Adilson Batista

CEARÁ: Diego; Boiadeiro (Felipe Azevedo), Fabrício, Anderson Luís e Egídio; Edmilson (Roger), Heleno, Michel e Thiago Humberto (Eusébio); Osvaldo e Marcelo Nicácio
Técnico: Vagner Mancini