Samuel Eto'o trocou a Internazionale pelo Anzhi, da Rússia, por 27 milhões de euros. Receberá 60 milhões de euros por três anos de contrato, 20 milhões por temporada. A incrível transferência revoluciona o mercado do futebol mundial, sete anos antes da Copa do Mundo na Rússia.
A ideia é que mais transferências assim podem acontecer por lá. Pode não ser assim.
Diferente de ser uma ação conjunta do futebol russo, a contratação de Samuel Eto'o é uma ação individual do empresário Suleiman Kerimov.
Kerimov é o 118o homem mais rico do mundo, de acordo com o ranking da revista Forbes. Empresário responsável pela criação do banco Fedprombanka, no início dos anos 90, já foi proprietário de uma empresa de aviação e hoje controla a Nafta Moscou e a Silvinit, mega produtora de potássio.
Quando se vê uma fortuna asssim aplicada ao futebol, a lógica é pensar em lavagem de dinheiro. O escândalo turco do mês passado aumenta a suspeita, mas o caso de Kerimov não permite (ao menos ainda) fazer esse tipo de ilação.
No Daguestão, república situada no sudoeste da Rússia, sua fama é de abraçar causas sociais. Essa fama cresceu depois de 2006, ano em que sofreu um grave acidente de carro, quando dirigia sua Ferrari em Nice, no sul da França.
A compra do Anzhi, em janeiro de 2011, é o capítulo mais recente de seus (aparentes) trabalhos a favor da república onde nasceu. De janeiro para cá, Kerimov contratou os brasileiros Roberto Carlos, Jucilei e Diego Tardelli, tirou o russo Zhirkov do Chelsea por 14 milhões de euros e agora tira Samuel Eto'o da Internazionale.
Aparentemente, apenas para fazer o nome do Anzhi e do Daguestão aparecerem nas manchetes internacionais. Será?
A ideia é que mais transferências assim podem acontecer por lá. Pode não ser assim.
Diferente de ser uma ação conjunta do futebol russo, a contratação de Samuel Eto'o é uma ação individual do empresário Suleiman Kerimov.
Kerimov é o 118o homem mais rico do mundo, de acordo com o ranking da revista Forbes. Empresário responsável pela criação do banco Fedprombanka, no início dos anos 90, já foi proprietário de uma empresa de aviação e hoje controla a Nafta Moscou e a Silvinit, mega produtora de potássio.
Quando se vê uma fortuna asssim aplicada ao futebol, a lógica é pensar em lavagem de dinheiro. O escândalo turco do mês passado aumenta a suspeita, mas o caso de Kerimov não permite (ao menos ainda) fazer esse tipo de ilação.
No Daguestão, república situada no sudoeste da Rússia, sua fama é de abraçar causas sociais. Essa fama cresceu depois de 2006, ano em que sofreu um grave acidente de carro, quando dirigia sua Ferrari em Nice, no sul da França.
A compra do Anzhi, em janeiro de 2011, é o capítulo mais recente de seus (aparentes) trabalhos a favor da república onde nasceu. De janeiro para cá, Kerimov contratou os brasileiros Roberto Carlos, Jucilei e Diego Tardelli, tirou o russo Zhirkov do Chelsea por 14 milhões de euros e agora tira Samuel Eto'o da Internazionale.
Aparentemente, apenas para fazer o nome do Anzhi e do Daguestão aparecerem nas manchetes internacionais. Será?