sexta-feira, 1 de julho de 2011

Treino é treino, jogo é jogo. Até que ponto?

A primeira lei do craque Didi era: "Treino é treino, jogo é jogo!"
Isso deve ser levado em conta, especialmente sendo o primeiro treino assistido por um simples comentarista.
E um treino com questões muito positivas.

Por exemplo:
Mano Menezes claramente tenta fazer um tiem que marque por pressão. Não se trata de imitar o melhor time do mundo, o Barcelona, mas de ter um conceito.
O Grêmio, de Mano, marcava na frente. O Brasil também marcará.

E possivelmente, alguém perceberá isso em pleno exercício, quando estiver dando certo. Mas até dar certo leva tempo. Ninguém se lembra do Barcelona marcando pressão em 2004. Sabe-se que funciona em 2011, mas quando começou...?

Com Mano Menezes, começou em agosto de 2010. Quando vai ser percebida a marcação por pressão é outro problema.

Mas o time treina para isso. Assim como treina contra um time reserva com duas linhas de quatro homens, como a Venezuela costuma jogar, como enfrentou a Espanha mês passado.

Tudo isso é bom.

Ruim é a percepção de que quando a bola chega ao ataque, falta um pouco de concentração, de Neymar, de Pato, dos garotos que formam a parte ofensiva da Seleção Brasileira. Há um ditado do futebol segundo o qual meninos ganham jogos, homens ganham campeonatos. Copa América, então...

Mas o objetivo aqui não é ganhar o torneio sul-americano de seleções, para o qual o Brasil sempre deu de ombros, antes de ganhar quatro das últimas cinco edições. O torneio serve mesmo para iniciar a montagem do time da Copa de 2014. Se alguém não entender isso, Mano Menezes correrá risco. A Seleção também correrá,

O indício de que o risco será menor será o ataque fazendo gols nos treinos. Isso ainda não acontece.
Não é grave. Grave é o time seguir sem fazer gols. Nos primeiros oito jogos, apenas dez gols.