segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Patricia Amorim no "New York Times"

Patricia Amorim no Engenhão
Patricia Amorim no Engenhão
Crédito da imagem: New York Times


Sempre me perguntam: vocês duas são irmãs? parentes?
Não, vou deixar claro nós não temos nenhum parentesco.
Acho que é por causa do formato do rosto e da cor do cabelo. Alguns amigos me chamam de Presidenta. Agora eu acho até engraçado, porque no passado tinha até receio dessa certa semelhança.
2010 foi o pior ano da história do Flamengo. O goleiro Bruno, capitão do time, foi preso. Assassinato, toda aquela confusão em delegacia, uma nação ferida e quase o Flamengo foi rebaixado. Não poderia ter sido pior. Patrícia chamou Zico para trabalhar no clube. Não deu certo. Contratações equivocadas, time abalado, e justamente em 2009 o Flamengo havia sido campeão Brasileiro.
Pronto! O problema era a Patrícia! Falaram que ela era azarada. Realmente Patricia Amorim foi muito contestada.
2011 precisava ser diferente. Flamengo venceu os concorrentes e levou Ronaldinho Gaúcho. Todos os olhares voltados para o time. Eleito duas vezes melhor do mundo agora era jogador do Flamengo. Na Copa São Paulo de Juniores a garotada faturou o título. Craque o Flamengo volta a fazer em casa.
Final da taça Guanabara: Flamengo campeão.
Não duvidem das mulheres! Elas são fortes e mesmo quando perdem algumas batalhas não se entregam.
Temos os exemplos na nossa sociedade. O Brasil tem uma presidenta, Dilma Roussef. A polícia civil do Rio de Janeiro é chefiada por uma mulher, Martha Rocha e Patricia Amorim tem a responsabilidade de comandar uma nação.
Viva as mulheres!

A reportagem do New York Times  que saiu no sábado sobre Patricia Amorim está nesse link:

http://www.nytimes.com/2011/02/26/world/americas/26brazil.html?_r=2&ref=sports