quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A noite do grande fiasco: o Corinthians está fora da Libertadores

 grande fracasso da noite é indiscutível. É do Corinthians.
O time que levou bolas nas costas de Leandro Castan e Fábio Santos, no primeiro tempo, e não conseguiu sair para o jogo com seus volantes, muito mais marcadores do que criadores. Fábio Santos na lateral não compensou a ausência de Roberto Carlos, por lesão e também por erros – avaliação da comissão técnica – nas últimas partidas.
Murillo, apontado como fiasco dos amistosos preparatórios do Tolima, jogou muito bem. Pela direita, era o marcador da subida do lateral-esquerdo do Corinthians. E a flecha, lançada para explorar esse setor.
Explorou a ponto de nascer dele o cruzamento para o gol de Medina, que sepultou o Corinthians no antigo estádio dos mortos, hoje, Murillo Toro.
Antes, Chicão e Alessandro deram condição legal para Santoya entrar em diagonal, nas costas da defesa, como o Tolima ensaia desde o jogo-treino contra o Barcelona, em Guayaquil. O Corinthians estava liquidado.
Não apenas por seus próprios erros, mas também por um adversário de valor, menosprezado a partir do nome e desde o sorteio da Copa Libertadores.
Menosprezado a ponto de o Corinthians julgar que poderia reforçar-se apenas depois da fase Pré-Libertadores. E, então, descobrir que não há pós Libertadores, a não ser o Campeonato Paulista.
Atenção, esse mesmo só existirá se o Corinthians for capaz de manter a calma do pós-eliminação de 2010. Em 1999 e 2010, o Corinthians caiu na Libertadores, o ano não terminou em crise e foi possível brigar pelo título brasileiro até o fim, com sucesso em 1999, sem a taça em 2010.
Em 2000, ano da melhor campanha corintiana em Libertadores, a queda representou crise e o fim do ano em penúltimo lugar no Brasileiro. A aparência é de que o Corinthians entrará num turbilhão, que só pode piorar as coisas. É difícil ter calma. Mas ela é a única coisa que pode restar ao corintiano.