sexta-feira, 4 de março de 2016

Com Deivid sob 'ultimato', Baptista aceita Cruzeiro



GAZETA PRESS
Eduardo Baptista descansa com a família após deixar o Fluminense
Eduardo Baptista descansa com a família após deixar o Fluminense
Procurado pelo Cruzeiro, o técnico Eduardo Baptista mostrou entusiasmo e sinalizou que está disposto a assumir o seu comando imediatamente. Ele foi perguntado recentemente sobre as suas pretensões salariais para trabalhar na Toca da Raposa II e agradou à cúpula celeste. Em situação complicada no cargo, Deivid é bancado apenas pelo presidente Gilvan de Pinho Tavares.
A própria efetivação do ex-atacante no ano passado dividiu a diretoria cruzeirense.
Uma ala do clube era favorável à aposta na experiência e, por isso, foi realizada a sondagem, naquela ocasião, a nomes de fora do país como Clarence Seedorf, mas, no fim, acabou prevalecendo o desejo dos jogadores por Deivid.
Ao lado do elenco, Gilvan Tavares é o seu único defensor no Cruzeiro no momento.
Ainda assim, o cartola cobra uma resposta aos oito reforços trazidos para 2016. Em entrevista à rádio Itatiaia, na última quinta-feira, ele exigiu a definição de um "time ideal".
"Acho que está na hora de o treinador conseguir a posição ideal para os atletas que foram contratados", disse o mandatário. "Atletas que tiveram comportamento melhor no ano passado, neste ano, pioraram o rendimento. A tendência é melhorar. Não desaprenderam. É preciso primeiro o treinador selecionar, chegar à conclusão de qual é o time ideal e escalar esse time", completou.
A ida do Cruzeiro ao mercado para sondar possíveis sucessores foi revelada peloESPN.com.br na terça-feira passada. A diretoria celeste se manifestou, através de nota oficial, para negar que tenha feito qualquer consulta a Eduardo Baptista, descartar a procura com um técnico em seu banco de reservas e, assim, preservar Deivid.
 
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Assista aos gols do empate por 1 a 1 entre Cruzeiro e América-MG
Baptista não foi o único consultado nos últimos dias e nem está sozinho na parada, mas agrada especialmente por seu perfil estudioso e pelo baixo custo. Ele recebia cerca de R$ 150 mil no Fluminense e, antes, R$ 100 mil no Sport.
Ao contrário do que costuma acontecer, a imprensa só teve acesso ao último treino celeste 1h10 depois do previsto na quinta-feira.
Na atual temporada, o Cruzeiro venceu quatro jogos, empatou três e perdeu um em 2016. Com o atual comandante, a linha de frente celeste tem a pior média de gols desde 1997: 1,375 após 11 gols em oito partidas. O confronto com a Caldense, no domingo, será decisivo para a sua continuidade no comando.
O técnico de 36 anos tem contrato de um ano, renovável por mais um.