segunda-feira, 22 de junho de 2015

RACHA NO VERDÃO?

Os torcedores do Palmeiras podem me xingar. Não estou nem aí. Mas eu falo a verdade e isso deve incomodar muita gente da diretoria. Vejam o caso da suposta renovação do meia Valdívia. Estaria marcada uma reunião do pai do jogador, seu procurador, com a direção do clube para tentar validar o vínculo do chileno por mais um período. O problema é que uma das exigência seria a não participação no negócio do executivo de futebol Alexandre Mattos.
Aí fiquei pensando: como assim? O Mattos não é o homem-forte do futebol do clube? Não é o cara que manda prender e soltar dentro do Palmeiras? Então como pode a direção excluí-lo do processo de renovação do principal jogador do time? Esperem um pouco, tem algo errado aí. Se o presidente vai assinar contra a vontade do diretor é porque a opinião do cara não vale de nada. Esse é o ponto! Afinal ele foi contratado porque teoricamente manja de bola. Se não quer o Valdívia lá é porque ele acha que o gringo não serve mais para o time. Simples assim.
Só que a partir do momento em que o Paulo Nobre usa de sua autonomia política para atropelar a decisão do executivo é porque desandou de vez essa sintonia. E não estou nem julgando qual decisão é a mais acertada. Não é isso. Só estou achando esquisita essa relação entre o presidente e a direção de futebol. Ou dá condições para o cara trabalhar ou se assume logo dono do Palmeiras.


nobre-mattos