segunda-feira, 6 de abril de 2015

Sem Muricy, São Paulo deveria convidar Rogério Ceni para ser o técnico do time

Caiu Muricy Ramalho. Demorou, inclusive. Sem repertório para fazer o time jogar, aparentemente não contando com atletas tão envolvidos como se esperava, o técnico sai a tempo de o São Paulo recomeçar em plena temporada.
Independentemente do destino da equipe na Copa Libertadores, há todo um campeonato brasileiro a ser disputado. O ano de 2015 não acabará nas próximas semanas, esta é apenas uma competição, sem falar no Estadual.
Abel Braga, Mano Menezes, os dois técnicos mais badalados entre os que estão sem emprego, custam caro. E mais: algum deles teria identificação com os tricolores chegando numa hora tão confusa? Haveria o risco de piorar as coisas?
Talvez a solução esteja em casa. Por que não oferecer o cargo a Rogério Ceni? Isso mesmo, técnico e jogador ao mesmo tempo. Não seria o primeiro a desempenhar as duas funções. Fariam uma experiência por alguns jogos e uma reavaliação posterior.
Se o goleiro pensava em parar no final de 2014 e seguiu jogando, aos 42 anos é óbvio que o fim da carreira está próximo, avance o time na Libertadores, ou não. Ceni já manifestou interesse em ser técnico. Rejeição ele não teria, pelo contrário.
Num momento de crise, com uma diretoria que parece perdida, o maior ídolo do São Paulo pode aparecer como solução para muitos problemas. Pois lá de trás, da pequena área, ele sabe bem quais os defeitos do time.
É claro que, se convidado, o arqueiro poderia dizer aos cartolas "não, obrigado". Mas não custaria tentar. Se outro técnico precisaria de algum tempo para identicar as necessidades de mudança na equipe, Rogério certamente tem um diagnóstico pronto.
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Rogério Ceni celebra gol de pênalti sobre o XV de Piracicaba: diagnóstico pronto?
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