Elevado à condição de estrela da companhia pelos palmeirenses depois do ‘sombrero' no soberano São Paulo, com a aquisição de Dudu (R$ 19 milhões), o gerente Alexandre Mattos também cobra pênalti na bandeira de escanteio.
De março de 2012 a dezembro de 2014, ele abusou do talão de cheques do presidente da Raposa, Gilvan Tavares. O pão de queijo contratou 40 jogadores - a maioria já deixou a Toca.
Responsável por quatro dos cinco jogadores mais caros da história do Cruzeiro (Dedé/R$ 14 mi), Willian (R$ 10,5 mi), Manoel (R$ 7,5 mi) e Dagoberto (R$ 7 mi), Mattos também pode colocar na coleção algumas pérolas falsificadas.
Entre investidas certeiras como Ricardo Goulart (R$ 5 mi) e Everton Ribeiro (R$ 4 mi), o gerente marcou vários gols contra no bicampeão brasileiro.
Alex Silva, Willian Magrão, Martinuccio, Souza, Sandro Silva, Rafael Donato, Fabinho, Charles, Ananias, Leandrinho, Lucca, Nirley, Uelliton, Neilton, Marlone, Júlio Baptista, Luan, Souza Ferrugem e outros menos votados fazem parte da inesquecível galeria de bicos quadrados da torcida cruzeirense.
Uma das principais características do trabalho de Mattos é sair atirando para todos os lados no mercado das chuteiras, sempre com carta branca do mandachuva e raios do clube. Às vezes, extrapola. Mas nada acontece se o time alcançar o objetivo, a volta olímpica.
Em 2014, a reformulação do Cruzeiro engoliu algo em torno de R$ 40 milhões, o preço gasto pelo Corinthians para repatriar Pato. A Raposa contratou mais de 10 jogadores, e pimba na caxirola: colocou a faixa no peito.
Até agora, o Palmeiras já acertou com 12 jogadores, todos com o aval de Mattos: os laterais Lucas e João Paulo, os zagueiros Vitor Hugo e Victor Ramos, os volantes Amaral, Andrei Girotto e Gabriel, os meias Zé Roberto e Robinho e os atacantes Dudu, Rafael Marques e Leandro Banana. É esperar para ver.
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Festa palestrina 1. O chapéu no soberano São Paulo ainda rende bons momentos de sombra e água fresca no ninho dos periquitos em revista. Radiantes, conselheiros lembram que o coirmão até pagou a passagem ao atacante Dudu para fechar com o Palmeiras. Mais: os coirmãos não esperavam pela astúcia de Dudu: exigir R$ 400 mil de salário para melar o negócio. Menos de 24 depois ele topou ganhar R$ 300 mil no Parque Antarctica, além de luvas de R$ 800 mil (também receberia no Tricolor).
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Festa palestrina 1. O chapéu no soberano São Paulo ainda rende bons momentos de sombra e água fresca no ninho dos periquitos em revista. Radiantes, conselheiros lembram que o coirmão até pagou a passagem ao atacante Dudu para fechar com o Palmeiras. Mais: os coirmãos não esperavam pela astúcia de Dudu: exigir R$ 400 mil de salário para melar o negócio. Menos de 24 depois ele topou ganhar R$ 300 mil no Parque Antarctica, além de luvas de R$ 800 mil (também receberia no Tricolor).
Caiu na rede. Dudu palmeirense: chora não, bambinos.
Festa palestrina 2. Outra rasteira nos são-paulinos: o clube aceitou adquirir 100% dos direitos econômicos do atleta por 6 milhões de euros (R$ 19 milhões). O São Paulo pretendia comprar somente 50%. Os ucranianos do Dínamo de Kiev não pensaram duas vezes para bater o martelo. Nem poderia ser diferente. Em 2011, desembolsara 5 milhões de euros por Dudu. O empresário Bruno Paiva, filho do ex-jogador Mário Sérgio, também deu aquela força para o 'sombrero'. Ele pretendia intermediar a transação com o Dínamo de Kiev, mas o Tricolor não aceitou boi na linha.
Sugismundo Freud. O tempo também tem palavras.
Bem, amiguinhos. Se vai dar certo só o tempo dirá. Mas o 'pofexô' Vanderlei Luxemburgo já revelou os primeiros passos do Flamengo/15, longe da confusão: um time veloz, com os pontas soltos, e ocupando os espaços. A saída de bola ao ataque será uma das principais armas, com toques rápidos até a área do inimigo. Sem firulas. Mais ou menos como o Galo campeão da Copa do Brasil. Nada se cria, tudo se copia.
Zé Corneta. Dona Lúcia, o voto decisivo para David Luiz e Thiago Silva entrarem na seleção da mamãe Fifa.
Bem, diabinhos. O sertão pernambucano pega fogo. O presidente do Araripina, Ted Alencar, quer mudar o tradicional escudo do time. Em nome da 'modernidade', o cartola pretende matar o bode que domina o distintivo do clube, fundado em 2008. A palavra final será da torcida. A sede do Bode do Araripe fica a 690 quilômetros de Recife.
Dona Fifi. Happy birthday no Fluminense: jogadores sem receber direitos de imagem da Unimed há dois meses.
Peixe na frigideira. Nada é tão ruim que não possa ficar pior: envolvido num tsunami de dívidas, o Peixe também flutua em um processo de ‘Muriçoca' Ramalho. O treinador do Tricolor cobra na Justiça uma dívida de R$ 1,3 milhão, referente a direitos de imagem e rescisão contratual. Quando o ‘professor' deixou o aquário da Vila Belmiro, em 2013, o clube se comprometeu a pagar R$ 3 milhões em parcelas. Pagou algumas, mas deixou cinco por conta do Abreu.
Caiu na rede. David Luiz e Thiago Silva na seleção: nada é perfeito.
Gilete press. De Lauro Jardim, em ‘Veja': "O general Fernando Azevedo e Silva, que há 14 meses comanda a Autoridade Pública Olímpica, está de saída do cargo. Quer voltar ao Exército. Nas próximas semanas, o governo anuncia o substituto, ainda não escolhido. A assessoria do general entrou em contato para negar sua intenção de sair. O Radar [coluna] mantém a informação publicada." A conferir.
Tititi d'Aline. O rechonchudo Walter já passa fome no Fluminense: precisa perder pelo menos sete quilos para voltar a brigar por um lugar no time. Walter sonha atingir os 93 quilos de março de 2014. Também espera reencontrar o caminho do gol, já que correu para o abraço apenas nove vezes na última temporada.
Você sabia que... Ricardo Geromel, um dos sócios do fofo Ronaldo no Fort Lauderdale Strikers, da segunda divisão americana, é irmão do zagueiro gremista Pedro Geromel?
Bola de ouro. Cristiano Ronaldo. Em surpreendente e previsível eleição, o gajo ganhou pela terceira vez a Bola de Ouro da mamãe Fifa. O atacante do Real Madrid obteve 37,66% dos votos e deixou na poeira o hermano Messi (15,76%) e o alemão Neuer (15,72%). O patrício marcou 61 gols em 60 jogos. Nas casas de apostas, a vitória do português era zebra: 1,12 euro para cada um apostado.
Bola de latão. Adryan. Ex-Flamengo, o meia ganhou o troféu 'Fallon d'Floor', o cobiçado prêmio que festeja a melhor simulação do ano. Num jogo do Leeds United, o brasileiro deu um salto tão espetacular que recebeu a pecha de 'um peixe fora d'água'.
Bola de lixo. Copa São Paulo. É mesmo uma usina de revelações na pátria das chuteiras furadas. Dos 29 times do Norte e Nordeste que entraram na disputa, nada menos que... quatro ainda continuam. Um espanto! Já Sudeste e Sul largaram com 65 equipes e permanecem com 26. O Centro-Oeste completa o mata-mata com dois dos 10 times que deram o pontapé inicial.
Bola sete. "Foi um ano inesquecível em nível coletivo e pessoal. Nunca imaginei ganhar essa bolinha três vezes, mas espero não parar aqui. Quero apanhar o Messi, quem sabe na próxima temporada. Quero entrar para a história como o melhor" (de Cristiano Ronaldo, mandando um recado direto ao argentino - o bacalhau vai pegar).
Dúvida pertinente. Neuer; Sergio Ramos, David Luiz, Thiago Silva e Lahm; Kroos, Iniesta e Di Maria; Robben, Messi e Cristiano Ronaldo: o melhor do planeta bola?
