quarta-feira, 30 de julho de 2014

Felipão ganha prêmio de R$ 600 mil por ótimos serviços prestados à 'pátria de chuteiras'

Felipão comandou a equipe gaúcha em 1987 e entre 1993/96. Ganhou três Gauchinhos, uma Copa do Brasil, um Brasileirão, uma Libertadores e uma Recopa Sul-americana. No total, comandou o time em 352 jogos.
Certamente aterrissará cheio de ideias novas, como criar pela primeira vez uma ‘família' e instituir uma fábrica de chuveirinhos na área dos coirmãos. Vai pintar o sete. Felipão, 65 anos, era a segunda opção dos cartolas. Tite não quis papo.
‘Até a pé nós iremos/Para o que der e vier/Mas o certo é que nós estaremos/Com o Grêmio, onde o Grêmio estiver...' A dança do chimarrão em 12 anos:
2003: Tite, Dario Pereyra, Nestor Simionatto e Adilson Batista
2004: Adilson Batista, José Luis Plein, Cuca e Cláudio Duarte
2005: Hugo de León e Mano Menezes
2006: Mano Menezes
2007: Mano Menezes e Vagner Mancini
2008: Vagner Mancini e Celso Roth
2009: Celso Roth, Paulo Autuori e Silas
2010: Silas e Renato Gaúcho
2011: Julinho Camargo, Renato Gaúcho e Celso Roth
2012: Caio Júnior e ‘pofexô' Luxemburgo
2013: ‘Pofexô' Luxemburgo e Renato Gaúcho
2014: Enderson Moreira e Felipão
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‘Sargento' na casamata 1. "Ninguém sabe como Felipão reagirá após o atentado que sofreu na Copa" (de Luiz Zini Pires, do ‘Zero Hora'); "O Felipão da década de 90 ganhava de quem queria. Agora, temos que ver qual Felipão estará à frente do Grêmio, já que seu trabalho foi péssimo na Copa" (Pedro Ernesto, narrador da ‘Rádio Gaúcha'); "Lamentável, um presidente fora da realidade traz um técnico totalmente ultrapassado, que ainda pensa que é o cara" (do torcedor Álvaro Almeida).
Caiu na rede. Felipão, uma ótima contratação: desatualizado, nocauteado e fã de comida alemã.

‘Sargento' na casamata 2. "Felipão e o presidente gremista, Fábio Koff, têm laços de sangue. Koff jamais deixaria de convidá-lo porque seria como condenar o técnico ao ostracismo" (de Juca Kfouri , no ‘Uol'); "Não haverá descanso melhor para a mente de Felipão do que voltar ao batente, ainda mais num clube em que sempre se sentiu em casa, local em que seu estilo de treinar tem tudo a ver com a cultura futebolística da região" (do blog do Paulinho); "A confiança que ele transmite é fundamental para ter um grupo unido. Esse trabalho ele faz muito bem." (do pirata Barcos).
Zé Corneta. Gremistas que se preparem: vem aí a tática do apagão.
Bombacha. O Saci colorado não quer saber de conversa mole nem de churrasquinho queimando no Beira-Rio. O preço do ingresso será mantido, apesar da bronca de boa parte da torcida. Se o adversário for de primeira, a facada será maior; se o coirmão for menos badalado, o tilintar das moedas diminuirá. Nos jogos mais atraentes, a cadeira inferior custará R$ 100 (sócio pagará metade), e a superior, R$ 80. Nos duelos sem muito blá-blá-blá, R$ 40 e R$ 60.
Sugismundo Freud. Stress é o espaço de tempo entre uma pescaria e outra.
Bem, amiguinhos. O nobre presidente Paulo Nobre abriu novamente a carteira e emprestou mais R$ 7 milhões aos periquitos em revista a fim de aliviar a pressão dos credores na porta do velho Palestra. O clube já pediu a bênção ao Papai Noel em R$ 105 milhões. Nobre espera ser ressarcido em 10 anos, a partir de 2016. Até lá, jingle bells.
Dona Fifi. Depois de a Alemanha pintar o sete e a Laranja Mecânica esmagar o canarinho, só falta Felipão desfilar em Carro de Bombeiros pelo Guaíba.
Bem, diabinhos. O orçamento das arenas para os Jogos de 2016 sofreu um pequeno reajuste para o cafezinho: pulou dos R$ 5,6 bilhões de janeiro para R$ 6,5 bilhões em julho. Agora, os gastos já chegaram a R$ 37,6 bilhões. A matemática inicial indicava R$ 28,8 bilhões. Como ninguém é de ferro na ‘ilha da fantasia do mestre Tattoo', os números ainda vão devorar muita feijoada, já que 15 obras não têm prazo para colocar o primeiro tijolinho nem custo definido. O pódio é deles, a conta é nossa.
Twitface. Isto é incrível: muda-se o horário do metrô, mas não do jogo. Plim-plim.
Gilete press. De João Carlos Assumpção, no ‘Lance': "O estafe de Neymar não anda muito satisfeito com a nova comissão técnica da seleção, mas o jogador e seu pai não irão se manifestar publicamente. Vão fingir que não estão percebendo as críticas de Gallo, Gilmar Rinaldi e Dunga, que avaliam que ele mais atrapalhou do que ajudou na Copa. Não é de hoje que Gallo vem dizendo que não gosta de bonés e brinquinhos na seleção. Não considera exemplo para a nova geração. Dunga, por sua vez, insiste que o Brasil não pode jogar para Neymar e que é ele que tem de jogar para a equipe. Também tem espinafrado o visual do atleta, que pintou o cabelo na Copa." Lepo lepo.
De chaleira. A Raposa informa: só vende o zagueiro Dedé por 15 milhões de euros, três vezes mais do que pagou ao Vasco. E não se fala mais nisso.
Tititi d'Aline. O deputado Johnathan de Jesus (PRB/Roraima) apresentou projeto de lei na Câmara que tem tudo, e mais um pouco, para morrer numa bela gaveta da capital da ‘ilha da fantasia do mestre Tattoo'. De acordo com o texto, os clubes também passariam a responder pelo comportamento selvagem dos anjinhos organizados no entorno dos estádios. Jesus é um pirilampo.
Você sabia que... a cantora Shakira, mulher o zagueiro Piqué, está esperando o segundo filho?
Bola de ouro. Michele Roberts. Rompeu uma barreira: pela primeira vez na história uma mulher comandará o sindicato dos jogadores da NBA. Ela é promotora. ‘Teremos um time muito forte, de gladiadores', prometeu.
Bola de latão. Inter/Fla. Podem ser punidos com a perda de até 10 mandos de campo por causa da agressão dos anjinhos organizados ao lateral André Santos.
Bola de lixo. Baía da Guanabara. Deve recepcionar os velejadores para um esquenta olímpico em grande estilo: sujeira para dar e vender. O técnico Bruno Di Bernardi comemora: ‘Por mais que falem em programas de limpeza, sabemos que nada vai mudar. Se não fizeram em 20 anos...' Que maravilha!
Bola sete. "Após o retorno de Dunga, Felipão e Luxa, o futebol brasileiro passa a ser transmitido no Viva" (do ‘Olé do Brasil' - pano rápido).
Dúvida pertinente. Grêmio/Felipão: quem vai salvar quem?