REUTERS
Salve Novak Djokovic, novamente o rei do tênis. O sérvio, 27 anos, coroou neste domingo uma temporada excelente com a conquista de seu segundo título em Wimbledon na carreira, encerrando um jejum de títulos de Grand Slam que já durava um ano e meio (o último troféu foi no Australian Open de 2013). O título em Londres veio com uma vitória em quatro sets sobre Roger Federer, parciais de 6-7 (7/9), 6-4, 7-6 (7-4) e 5-7 e 6-4.
A vitória garante, além do troféu, o retorno de Djokovic ao topo do ranking mundial. Segundo na lista da ATP no começo do torneio, Djokovic defendia 1.200 pontos do ano passado, quando foi vice-campeão do torneio ao perder a decisão para o britânico Andy Murray.
Com a vitória na final contra Federer, o sérvio soma 800 pontos no ranking e, consequentemente, derruba Rafael Nadal da primeira colocação. Nole tem agora 13.130 pontos, contra 12.680 do espanhol. Djokovic foi número 1 pela última vez em setembro de 2013.
O torneio britânico, disputado desde 1877 e o mais antigo e importante do tênis, é o sétimo título de Grand Slam de Djokovic na carreira. O cabeça de chave número 1, que assumirá nesta segunda-feira a primeira colocação do ranking mundial, já havia vencido quatro vezes o Aberto da Austrália (2008 e 2011), e uma vez Wimbledon e o Aberto dos Estados Unidos.
A decisão em Londres foi a 14ª disputada pelo sérvio em torneios deste porte; o número 1 do mundo foi quatro vezes vice no Aberto dos Estados Unidos, derrotado respectivamente, por Federer, em 2007, e Nadal, em 2010 e 2013 e Murray, em 2012.
Em Wimbledon, foi vice no ano passado, derrotado por Murray, que encerrou sequência de 77 anos sem título britânicos na chave masculina de simples. Em Roland Garros, perdeu em 2012 e 2014.
Djokovic, ao vencer Federer neste domingo (foi o 17° triunfo em 35 partidas entre os dois), reagiu de forma emocionada. Vencido o match point, o sérvio se ajoelhou e extravasou com um berro e se deitando no chão.
Djokovic é o 10° tenista da história a vencer Wimbledon pelo menos duas vez na era profissional. O último a repetir o feito havia sido o espanhol Rafael Nadal, em 2010.