A seleção mundial de 2013 para a FIFPro, federação mundial dos jogadores de futebol, tem quatro jogadores do Barcelona, três do Bayern de Munique, dois do Paris Saint-Germain e dois do Real Madrid. O colégio eleitoral é formado por jogadores do mundo inteiro. E a pergunta é inevitável: eles assistiram aos jogos de 2013 ou simplesmente votaram nos de sempre?
É incompreensível que o Bayern, de cinco títulos no ano, tenha menos representantes na seleção que o Barça, atropelado pelos alemães na semifinal da Champions League - 7 a 0 no placar agregado. Messi e Iniesta fizeram por merecer, mas incluir Daniel Alves e Xavi, considerando apenas o que jogaram no último ano, é exagero. Assim como a presença de Sergio Ramos entre os zagueiros.
Fica claro que a penetração internacional de Barcelona e Real Madrid favorece seus jogadores neste tipo de votação.
Jogadores como Schweinsteiger e Alaba, fundamentais para as conquistas do Bayern, mereceriam muito mais um lugar no onze ideal. Entre os zagueiros, por que não Hummels, representante do vice-campeão europeu Borussia Dortmund? E não apenas nos finalistas da Champions havia jogadores com méritos para estar na lista: Yaya Touré ou Vidal, por exemplo.
A seleção do ano parece mais um prêmio de popularidade do que uma análise criteriosa das atuações ao longo do ano.