sábado, 23 de novembro de 2013

Nau vascaína navega em areia movediça: só um time escapou da degola com 38 pts na reta final

Os vascaínos podem navegar um pouco mais tranquilos na reta final do Brasileirão. Mais precisamente numa areia movediça.
Desde 2006, quando o campeonato começou a ser disputado por 20 equipes, apenas o Avaí conseguiu escapar do rebaixamento entre os times com 38 pontos ou menos após a 35ª rodada.
O heroico Highlander pintou em campo no torneio de 2010. Vinte e cinco equipes chegaram à 36ª jornada com a corda no pescoço.
A inexpressiva margem de times rebaixados é de 96%.
2012 - Sport, Palmeiras, Atlético/GO e Figueirense
2011 - Furacão, Ceará, América/MG e Avaí
2010 - Guarani, Goiás e Grêmio Prudente - Avaí escapou
2009 - Santo André, Náutico e Sport
2008 - Vasco, Lusa, Figueirense e Ipatinga
2007 - Juventude e América/RN
2006 - Ponte, Fortaleza, São Caetano e Santa Cruz
Por falar na zona do agrião queimado... Na matemática do site ‘Chance de Gol', a Macaca lidera as possibilidades de mergulho no inferno da segundona, com 98,7%. Depois vêm Vasco (85%), Coxa (45,8%), Bahêa (33,9%), Fluminense (22,1%), Criciúma (12,5%) e Lusa (1,2%).
O põe, tira, deixa ficar do ‘Infobola': Ponte - 98%; Vasco - 88%; Coxa - 49%; Bahêa - 24%; Fluminense - 22%; Criciúma - 13%; e Lusa - 4%.
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Mamma mia. Os periquitos em revista deram mais uma inequívoca demonstração de que desejam a permanência do 'professor' Gilson Kleina no centenário do clube. Depois de procurar, sem sucesso, o argentino Marcelo Bielsa, a cartolagem palmeirense ofereceu uma proposta que balançou Kleina. Pelos eficientes serviços prestados até agora, um salário de R$ 150 mil, exatamente a metade do que fatura, segundo a 'Folha'. Kleina ficou extremamente feliz com o reajuste. Chama a Val!
Dona Fifi. Palmeiras propõe reduzir salário de Gilson Kleina pela metade e dá prêmio de R$ 250 mil ao diretor executivo José Carlos Brunoro pelo título da Série B. Brunoro ganha R$ 130 mil por mês. Superinteressante!
Panetone tricolor. Se o Fluminense escapar da degola, o ‘professor' Dorival Júnior e sua comissão técnica dividirão um prêmio de R$ 600 mil. Só para dirigir a equipe na reta final do Brasileirão, eles embolsarão R$ 600 mil. Ou seja, poderão investir R$ 1,2 milhão na ceia de Natal.
Sugismundo Freud. Quem cedo madruga perde boas horas de sono.
Cocoricó. Ronaldinho Gaúcho está muito perto de voltar ao campeão da Libertadores e melhorar o astral dos atleticanos para o Mundial da mamãe Fifa, no Marrocos. O meia deve jogar pelo menos meio tempo contra o Fluminense, na penúltima rodada do Brasileirão, e despedir-se da Galoucura contra o Vitória. O ET da bola é peça fundamental no otimismo da galera para superar o bicho-papão Bayern de Munique numa provável final.
Gilete press. De Paulo Passos, no ‘Uol': "A menos de seis meses das eleições na CBF, o presidente José Maria Marin organizou uma festa e convidou todo o colégio eleitoral. Com direito a passagens de avião, hospedagem e um jantar no hotel Unique (SP), os presidentes das 27 federações estaduais e dos 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro foram convidados para o evento, marcado para segunda. A entidade desembolsou pelo menos R$ 300 mil, sem contar gastos com deslocamento. Para receber os cartolas, a CBF reservou mais de 50 quartos no Unique. A diária mais barata custa R$ 1,4 mil." Que maravilha!
Tititi d'Aline. Enquanto a maioria dos clubes sobrevive nababescamente com notas de três reais, o pobre Circo Brasileiro de Futebol faz da tripa sem coração para tomar pelo menos um cafezinho. A sueca ‘EF Englishtown', instituição de ensino a distância de inglês, é o 14º patrocinador a amarelinha desbotada.
Você sabia que... o Besiktas, da Turquia, está disposto a oferecer 3 milhões de euros (R$ 9,2 milhões) por ano a Ronaldinho Gaúcho, além de R$ 75 mil por partida disputada?
Bola de ouro. Serena Williams. Pela quinta vez, a americana de 32 anos foi eleita a melhor jogadora da temporada pela WTA. A rainha da bolinha faturou 11 títulos (dois Grand Slam), acumulou 78 vitórias e engordou a poupança com a premiação recorde de US$ 12,3 milhões em 2013.
Bola de latão. Jadson. De imprescindível, até ser convocado para a amarelinha desbotada, a moeda de troca no soberano Tricolor.
Bola de lixo. Fórmula 1. Um tanque de emoções: com o título definido, lembra ‘oxo' entre duas equipes rebaixadas na última rodada do campeonato.
Bola sete. "Ayrton Senna foi um rei. O que o Pelé representa para o futebol, o Ayrton significa para a Fórmula 1, para o automobilismo" (de Felipe Massa, que está se despedindo da Ferrai - há controvérsias?).
Dúvida pertinente. Até quando a cartolagem vai empurrar com a barriga o Bom Senso?