Acreditar em Jomar não é tão simples. Especialmente numa noite em
que, como cartão de visitas, o zagueiro entrega a bola a Roni para que
fique frente a frente com o goleiro Diogo Silva. O gol não saiu, porque o
arqueiro, criticado semanas atrás, salvou.
Mas ia sair e foi com
Rodrigo o primeiro do Goiás. E veio o segundo, na segunda etapa, depois
de bom cruzamento de Walter e finalização de Hugo.
O Vasco não
lembrou nem de longe o time que, lá mesmo em Macaé, atropelou o
Internacional duas semanas atrás. Alguns jogadores de bons momentos
durante a temporada caíram de produção. Casos de Pedro Ken, bom fim de
primeiro turno, e Marlone, bom início do segundo.
O Vasco não tem quem jogue bem sempre.
O
Botafogo tinha. Mas Seedorf não aguenta mais. Procura espaços pelos
lados, desloca-se, faz bons passes. Mas é pouco. Com Gegê, Rafael
Marques e Henrique por perto, como no segundo tempo em Salvador, fica
mais difícil ter boa companhia. Ainda que seja indispensável elogiar o
grande Brasileirão disputado por Rafael Marques.
Fato é que o
Vasco agora está a dois pontos do Coritiba e tem o clássico contra o
Botafogo, enquanto o Coxa recebe o Cruzeiro, no domingo. E o Botafogo
deixou a vantagem sobre o Vitória, quinto colocado, descer de nove para
seis pontos, a nove rodadas do fim da campanha.
O Botafogo não pode perder a chance de se classificar para a Libertadores nesta temporada.