terça-feira, 8 de outubro de 2013

Artilheiro com mais cartões que gols, Luis Fabiano volta a deixar o soberano Tricolor na mão

O mundo gira, a bola rola e a história se repete: mais uma vez, Luis Fabiano deixará o soberano São Paulo no mato sem vaga-lume na hora de a onça beber água.
Por cartão ou lesão, ele sempre fica fora de momentos decisivos da equipe na luta por caneco, classificação ou sobrevivência - semifinal do Paulistinha/12, final da Sul-americana/12, quatro jogos da Libertadores/13...
Desta vez, o atacante ficará em frente à TV na partida contra o Cruzeiro, no Mineirão. Ele sofreu contratura na coxa esquerda nos 3 a 2 diante do Vitória.
Pior: é duvida para o clássico contra o amigo de fé e irmão camarada Corinthians no fim de semana.
Ídolo para alguns e destemperado e/ou ‘pipoqueiro' para outros, Luis Fabiano vive momentos conturbados desde que retornou ao Tricolor, contratado por R$ 20 milhões.
Agrega mais críticas que elogios. Até no elenco são-paulino é contestado por atitudes pouco profissionais. Muitos não entendem os privilégios do artilheiro no mundo dos engomadinhos de colarinho branco, razão pela qual até lesão provoca desconfiança na torcida.
Os números de Luis Fabiano, que tem mais cartões que gols no Brasileirão/13, de acordo com levantamento do ‘Footstats':
20 jogos
06 gols
07 amarelos
01 vermelho
21 finalizações certas
27 finalizações erradas
14 dribles certos
08 dribles errados
42 faltas recebidas
36 faltas cometidas
21 impedimentos
114 bolas perdidas
Aritmética que certamente provocará inveja no virtual campeão brasileiro, o Cruzeiro, também conhecido como Raposa devassa: 14 jogos sem derrota em casa, invencibilidade de 12 partidas no Brasileirão (11 vitórias e um empate, com 94,4% de aproveitamento) e mais sete triunfos em 12 jogos para colocar oficialmente a faixa no peito.
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Pânico na Toca. Torcedores da Raposa estão de cabelo em pé. O matemático Oswald de Souza indicou que o pão de queijo tem somente 97% de probabilidades de voltar a conquistar o título brasileiro depois de 10 anos, contra 2,7% do imortal Grêmio, 0,2% do Furacão e 0,1% do Botafogo. Já o site ‘Chance de Gol' foi um pouquinho mais benevolente: Cruzeiro - 99,9%; Grêmio - 0,1%; Furacão e Botafogo - quase 0 %. Não está mesmo fácil a vida da Raposa.
Sugismundo Freud. O ausente está sempre presente no erro.
É a glória 1. O Campeonato Brasileiro feminino vai de vento sem popa, graças ao extraordinário e nada eficiente apoio do Circo Brasileiro de Futebol. Na terceira rodada, quatro jogos reuniram um espetacular público de 487 testemunhas, que proporcionaram a arrecadação de R$ 2.480. Destaque para São Francisco/BA 2 x 0 Botafogo/PB: três torcedores e renda de R$ 10. Prejuízo de R$ 2.410,79.
É a glória 2. Na vitória sobre o Pinheirense por 2 a 1, o Tuna Luso embolsou R$ 210,70, de uma renda de R$ 665. Mixto/MT 2 x 3 Caucaia/CE atraiu 146 espectadores - R$ 1.055 nas bilheterias e R$ 2.808,54 de rombo. Já Duque de Caxias 2 x 1 Aliança/GO apresentou um borderô com 205 pagantes, R$ 750 de renda e papagaio de R$ 6.303,75.
Dona Fifi. Os alto-falantes do Brasileirão informam: sai Botafogo, entra ‘buááátafogo'.
Twitface. A um gol do centésimo na história do Brasileirão de pontos corridos, Paulo Baier recebeu ótima notícia no Furacão. Pelos ótimos serviços prestados, poderá procurar outro time em 2014.
Gilete press. Do impagável ‘Piauí Herald': "Após liderar a competição de pontos corridos promovida pela ‘Forbes' por várias rodadas, o multiempresário Eike Batista acaba de entrar na zona do rebaixamento. É o Botafogo do mercado financeiro. Estava no topo, mas todo mundo sabia que ia descer." Desce o pano.
Tititi d'Aline. Pai de três filhos, o meia Bernardo acredita ter encontrado um lugar bem melhor que a fisioterapia do Vasco para recuperar-se da cirurgia no joelho esquerdo. Ele é figurinha carimbada nas noites cariocas. Vira e mexe Bernardo, 23 anos, dá o cano nas sessões de tratamento.
Você sabia que... Galo x Corinthians rendeu 15 pontos no ibope global da grande Pauliceia refém da violência, enquanto Inter x Flu cravou 12 na Cidade Maravilhosa das balas perdidas?
Bola de ouro. Rúgbi. A confederação brasileira aderiu à campanha Outubro Rosa - prevenção, o melhor combate ao câncer de mama. Pasteur, SPAC, Bandeirantes e São José usaram pulseira cor de rosa nas semifinais do nacional. Pasteur e SPAC decidirão o caneco.
Bola de latão. Arbitragem. Da elite à Série D do Brasileiro, nunca na história deste país se viu tanta mediocridade no apito.
Bola de lixo. Carlos ‘Rolando Lero' Nuzman. Mais em alta que voo de cobra d'água, o egrégio cartola deixaria o governo extremamente feliz se imitasse o eterno rei da bola, Ricardo Teixeira, e renunciasse ao COB (caixinha, obrigado Brasil).
Bola sete. "Nossa briga pelo título está mais viva do que nunca. O Cruzeiro tem uma bela equipe, mas ainda falta muita coisa" (do 'professor' Renato Gaúcho, após a terceira vitória seguida do Grêmio - só pode estar de brincadeira).
Dúvida pertinente. Cruzeiro, o trem-bala do Brasileirão, e Corinthians, a maria-fumaça?