sábado, 6 de outubro de 2012

Atrás de Alex, Kleina confia na mística do herói da última vitória no Morumbi para quebrar tabu

Enquanto não pode contar com Alex, nos planos do Palmeiras para a próxima temporada, o técnico Gilson Kleina usa a mística do ídolo alviverde. O treinador nem tocou no assunto do tabu do time em clássicos contra o São Paulo, no Morumbi, com seus jogadores– já são dez anos e 18 partidas sem vencer o rival no campo adversário.

Porém, Kleina espera que Alex, que voltou a ser assunto pelos lados do Palestra Itália, traga energias positivas para a partida deste sábado, decisiva na luta palmeirense conra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Mesmo porque, o meio campista foi justamente o herói da última vitória, nos 4 a 2 pelo Torneio Rio-São Paulo de 2002, com direito a gol antológico, dando dois chapéus – um no goleiro Rogério Ceni.
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Alex em ação com a camisa do Palmeiras em 2001
Alex em ação com a camisa do Palmeiras em 2001

“Não comentei desse tabu. Comentei sobre o adversário e comentei sobre nosso momento. Você só vai quebrar esse tabu se continuar fazendo o que estamos fazendo: disposição, organização, recurso dos talentos dos jogadores. Vamos de repente usar essa história do Alex, já que foi o último a vencer lá dentro. Quem sabe a gente possa quebrar esse tabu e deixar algo bonito”, disse Kleina. Segundo ele, o Palmeiras não manifestou interesse em procurar outro nome para o meio-campo.

A negociação para contratar Alex segue ativa, e o recém-chegado técnico palmeirense torce para pode contar com o meia, cuja ligação vai além dos gramados, dentro de campo em 2013. Além de ter trabalhado com Alex no Coritiba, Kleina é seu padrinho de casamento.

“O nome do Alex entrou muito forte no Palmeiras. Houve o contato do Sampaio - César, gerente de futebol -, descobriram da minha aproximação com ele. Mas se ele vier para o Palmeiras não vai ser pelo meu grau de parentesco. Vai ser pela condição dele. Uma coisa é verdade: ele tem um carinho muito grande por essa camisa e estaremos agregando pelo homem, pelo caráter e pelos valores impares que ele tem.”