terça-feira, 25 de setembro de 2012

De Neymar a Ganso: a cotação das estrelas no Brasileirão cheio de 'craques'

Ainda falta 1/3 do Brasileirão. 12 rodadas. Mas a janela de inscrições já fechou. Dá para fazer uma primeira avaliação do desempenho dos principais jogadores no campeonato mais 'estrelado' no país nas últimas décadas. Tem Neymar, Ronaldinho Gaúcho, Fred, Seedorf, Forlán, Lucas... Quem diria... Vamos avalia-los?

Bernard (Atlético-MG): Revelação do Campeonato Brasileiro. Rápido, inteligente, imprevisível. Vai ser de fato testado nesta reta final. Nota: 8

Ronaldinho Gaúcho (Atlético-MG): Superou as expectativas. Mais interessado, mais magro, mais focado, mais participativo que no Flamengo. Voltará a ser de fato decisivo? Nota: 7,5

Kléberson (Bahia): Longe de ser o jogador protagonista do penta em 2002. Jamais se firmou como titular, e conviveu com lesões. Nota: 5

Mancini (Bahia): Outro que decepcionou, e nunca foi de fato titular da equipe. Mostra dificuldade de adaptação aos sistemas táticos brasileiros. Nota: 5,5

Renato (Botafogo): Começou bem. Caiu. Se lesionou. Não tem mais posição garantida no time, com a ascensão dos jovens no meio-campo da equipe. Nota: 6,5

Seedorf (Botafogo): Veio como grande estrela. Estranhou no início. Penou com a sequência de jogos, mas engrenou. Mostra vitalidade, comprometimento e talento. Nota: 7,5

Douglas (Corinthians): Só virou titular com a saída de Alex. Emagreceu, entrou em forma, e voltou, aos poucos a brilhar. Mas ainda falta muito. Nota: 6

Emerson (Corinthians): Confusões, lesões, falta de interesse. Fez (e como...) seu papel na Libertadores e no Brasileiro, assim como o time, vive momento discreto. Nota: 6,5

Lincoln (Coritiba): Só virou titular recentemente. Alterna boas e más partidas e ainda tem dificuldade em manter o ritmo durante um jogo todo. Nota: 6

Deivid (Coritiba): No Flamengo, foi mal este ano. Entrou bem na equipe do Coxa, mas sua missão nesse campeonato ainda é maior. Ainda está devendo. Nota: 5,5

Montillo (Cruzeiro): Depois de ser disputado a tapa no início do ano, não repetiu no mexido Cruzeiro o desempenho da temporada anterior. Nota: 6

Tinga (Cruzeiro): Vem tendo a sequencia de jogos que tanto desejava, mas, como volante ou meia, não brilhou como se esperava. Nota: 6

Vágner Love (Flamengo): Joga (quase) todas, faz gols, dá assistências. Falta melhor companhia. Mas está fazendo o dele. Nota: 7,5

Ibson (Flamengo): Discreto no Santos, continua discreto no clube de coração. Não consegue ser armador e nem volante. Nota: 5,5

Fred (Fluminense): Um dos artilheiros do campeonato. Quando não está machucado, resolve. E, além de tudo, é líder nato da equipe. Nota: 8

Deco (Fluminense): O problema é o de sempre: excesso de lesões. Quando joga, joga bem. Carece de maior sequência. Nota: 7

Thiago Neves (Fluminense): Mais regular que seus companheiros de time, porém menos decisivo. Tem feito bom campeonato. Nota: 7,5

Zé Roberto (Grêmio): Ainda tem fôlego e talento de sobre. Tem jogado melhor como volante do que como meia de criação. Nota: 7,5

Elano (Grêmio): Visto como 'acabado' no Santos, voltou a jogar bem sob o comando de Vanderlei Luxemburgo. Nota: 7

Kléber (Grêmio): Cartões, gols, polêmicas. É o Kléber de sempre. Para o bem, para o mal. Ainda carece de maior constância. Nota: 7

D´Alessandro (Inter): Mais confusões e reclamações do que boas partidas. Tenta nesta parte final uma sequência boa. Nota: 6,5

Forlán (Inter): Demorou a se adaptar. Custou a fazer o primeiro gol. Mas parece estar engrenando. Nota: 6,5

Leandro Damião (Inter): Não repete o brilhantismo da temporada anterior, mas continua fazendo gols importantes. Nota: 7

Valdívia (Palmeiras): Ausências, cartões, lesões. Demorou a engrenar. Tem a missão de livrar o time do rebaixamento. Nota: 5,5

Barcos (Palmeiras): Não foi tão atingido assim com a queda abrupta da equipe. Chegou a ser convocado para a seleção argentina. Nota: 6,5

Marcos Assunção (Palmeiras): Sem as bolas paradas dele, o time simplesmente não funciona. Voltou de lesão recentemente. Nota: 6,5

Dida (Portuguesa): Um tempão sem jogar, uma escolha 'estranha'. Mas vem sendo um dos melhores goleiros do campeonato. Nota: 7,5

Neymar (Santos): E não é que ele ficou 'sozinho'? Quando não joga, o time é um desastre. O problema é que joga pouco (por conta da seleção). Nota: 8

Rogério Ceni (São Paulo): Voltou de lesão e emendou sequência de jogos. O time ficou mais seguro com ele, mas vem de atuações 'normais'. Nota: 6,5

Lucas (São Paulo): Entre idas e vindas pela seleção, alguns bons jogos. Vive seus últimos momentos no clube. Nota: 7

Luís Fabiano (São Paulo): Um dos artilheiros do campeonato, mas muitas lesões e algumas suspensões. Quando está em campo, é decisivo. Nota: 7

PH Ganso (São Paulo): Não jogou pelo novo clube e fez pouquíssimo pelo antigo (Santos), até porque esteve muito com a seleção. Nota: 5

Juninho Pernambucano (Vasco): Cérebro do time. Ótimo início de campeonato. Uma pequena queda, até pela sequência de jogos. Nota: 8

Felipe (Vasco): Algumas desavenças, poucos jogos em sequência, sem o fator decisivo de outros tempos. Nota: 6

Dedé (Vasco): Zagueiro ilustre na lista. Não repete a temporada passada, mas faz um bom campeonato. Nota: 7