terça-feira, 17 de julho de 2012

Socorro: espalha-se a praga dos cartões!

Depois dos pênaltis, agora os árbitros andam a distribuir amarelos e vermelhos a torto e a direito. Só no domingo à tarde, houve três expulsões provocadas por acúmulos de cartões. Para mim, as três fora de propósito.
Só para lembrar, para quem não pôde acompanhar todos os jogos: 1 – Francisco Carlos Nascimento mandou Luís Antônio, do Fla, para o chuveiro no final do primeiro tempo, por falta cometida sobre Mancini, do Bahia, no duelo disputado no Pituaçu. Eu não daria nem amarelo, porque foi lance de jogo, daqueles que acontecem a todo momento. (A lei da compensação veio no pênalti inexistente que garantiu a vitória rubro-negra por 2 a 1.)
O episódio número 2: Marcelo Aparecido Souza expulsou Werley, do Grêmio, por considerar que ele cometeu infração, em dividida com Montillo, do Cruzeiro, também na fase inicial do clássico no Independência. Nem falta foi. Mesmo assim, o Grêmio ganhou por 3 a 1.
O número 3 foi obra de Wagner do Nascimento Magalhães, que despachou o santista Juan, no começo do segundo tempo, no Beira-Rio, por supostamente ter atingido  Lucas Lima. Foi o jogador do Inter quem tocou no pé de Juan, na malandragem. O jogo acabou no 0 a 0.
Incidentes como esses se repetem e revelam insegurança e despreparo dos árbitros. Muitos talvez se sentem pressionados a mostrar rigor, exageram, perdem a mão e prejudicam o futebol, independentemente da equipe favorecida. Como o próprio Francisco Nascimento, que deu pênalti (inexistente) para o Fla e mostrou amarelo para Renato Abreu, que comemorou o gol da vitória rubro-negra atirando a braçadeira de capitão no chão. Nossa, que delito!!!
Ok que muitos justiceiros que há na mídia vivem a apregoar que o juiz tem de “ter o controle do jogo”. Discordo. O árbitro tem de agir com bom senso, isenção e serenidade. Assim, sempre terá o tal do controle, sem a necessidade de ser espetaculoso e aparecer mais do que os atletas